A 'go getter' blog with a purpose - keep your eyes on it!

Saturday, June 30, 2007

Os homens não merecem :)

Querida Isabel, alguma razão ininteligível compele-me a dedicar este video a ti. :)

Há um 'queerness' no 'hard core' das imagens que me transporta para a 'mítica' do teu livro. É talvez porque se trata de lingerie, e não imagino como certas festas, e fantasias, possam 'sobreviver' sem ela nos 'dress codes'... :S

(Bem, antes de me calar, fica já prometida uma participação em edição futura! :) Afinal de contas, eu mereço!)

Boisvert - "The Appointment", 1996 - "Do men deserve it? No."

In the making

Está no forno a época #5 da série "The L Word"! :)

Tomem lá um aperitivo só para abrir o apetite! :) E tentem ainda adivinhar quem, desta outra série, interpreta o novo personagem que, sendo homem, nos vai agradar muito a tod@s, o Dexter...

I want to star in the L Word tooooooooooo!!!!!!!

"Paquistão: justiça libera casal transexual"

"A Super Corte do Paquistão concedeu liberada ao casal formado pela transexual Shamail Raj e sua mulher Shahzina Tariq, condenadas em maio último depois de se casarem por "união antinatural". O juiz e estipulou fiança de 100 mil rúpias."

"O transexual Shamail Raj, nascida sob o nome feminino Nazia,, casou-se com sua prima Shahzina Tariq sem revelar a história para as autoridades. Na ocasião da prisão, Shamail declarou que ninguém, exceto seus familiares próximos, sabiam de suas operações de mudança de sexo e que vivia como homem há 15 anos."

"O caso foi levado à justiça pela família da noiva. A acusão de ato anti natural pode levar seus infratores a prisão perpétua, segundo a rígida lei."

Friday, June 29, 2007

"Descoberta possível cura do HIV"

"Potential cure for HIV discovered"

"In a breakthrough that could potentially lead to a cure for HIV infection, scientists have discovered a way to remove the virus from infected cells, a study released Thursday said.

The scientists engineered an enzyme which attacks the DNA of the HIV virus and cuts it out of the infected cell, according to the study published in Science magazine.
"

Noticias de España

"Madrid realiza la gran fiesta europea del Orgullo Gay"

"Europride: 300 mil turistas gays estão em Madri"

"Madri: Parada gay espera reunir 2,5 milhões de pessoas"

"España: comenzó en Madrid la primera cumbre de activistas de la comunidad lésbica gay trans de Iberoamérica"

"España: se celebraron más de cuatro mil bodas tras dos años de matrimonio gay"

"Editan el primer diccionario español de términos lésbicos gay trans"

"España: denuncian que las lesbianas maltratadas por violencia de género sufren doble discriminación"

"Espanha: brasileira ganha Miss Transexual Internacional"

"El alcalde de Salamnca ordena retirar la bandera arcoiris del Ayuntamiento"

"El DF, ejemplo de los avances de los derechos de la comunidad gay"

"Una manifestación convocada para el sábado protestará ante la Embajada de Polonia en Madrid por el rechazo a los homosexuales"

"Europride 2007: 1 milhão de pessoas em Madri"

"Madrid, multicolor y diversa, festeja el Orgullo Gay europeo"

Come on, baby, light my fire!

Mr Bungle - "My Ass Is On Fire"



:)

Thursday, June 28, 2007

HOJE: Dia Internacional do Orgulho Gay

Neste dia celebra-se o Orgulho de ser-se LGBT.

Neste dia relembra-se o dia de 1969 em que gays, lésbicas e transexuais de Nova York recusaram continuar a posicionar-se como vítimas dos preconceitos e perseguições homofóbicas da polícia (suposta agente pela defesa dos direitos civis).
Hoje é o dia em que recusamos ser discriminados, reusamos continuar a ser cidadãos de segunda, em razão da nossa orientação sexual.
Dizemos "BASTA" hoje para recusar a vergonha, para conquistar um orgulhoso auto-respeito.



AGMAgazine_
Na Rússia persiste...

Wednesday, June 27, 2007

Eyes On 'Janela Aberta'

Sobre os temas que hoje deram que falar a Sara Martinho, Paulo Côrte-Real e Miguel Pinto (volto a referir que um formato semanal de menos de meia hora de conversa é absolutamente ‘demenos’) disse-se:

- O Plano Nacional para a Igualdade;
Planeia-se criar a figura do Conselheiro Para a Igualdade, um agente do Plano Nacional que actue ao nível local, junto das populações (como é prática corrente em Espanha, por exemplo. Mas o âmbito deste plano ainda é questionável: com que termos ele designa igualdade? Compreende a identidade de género e a orientação sexual?
Os sexismos têm de ser os principais visados, já que deles partem os preconceitos que alimentam a homo/bi/transfobia, e outras discriminações graves e comuns na sociedade.

- O debate com os candidados à CML de há duas semanas na Ilga, sobre o ‘lugar’ LGBT na municipalidade;
António Costa lançou-se para diante com a proposta de que se celebrem casamentos homossexuais nos Paços do Conselho, posicionando-se como uma de apenas 3 candidaturas – das 7 que são – que incluíram preocupações pelos asusntos LGBT (O BE e Helena Roseta foram os outros 2 candidatos). O que esta manifestação tem de relevante é a possibilidade de catalisar comportamentos nos cidadãos munícipes no sentido de combater os preconceitos e incentivar o fim das homo/bi/transfobias, prosseguindo numa característica típica das políticas de intervenção local (que é o que o socialismo tem de mais genuíno, digo eu, e onde pode ser mais efectivo: a política municipal – um parêntises aqui para manifestar o meu pesar pela desfiliação de Helena Roseta do PS, embora compreenda a sua motivação).
A Ilga congratula-se por tentar compelir os políticos, e as políticas, a fazer o “trabalho de casa”, que é essa aproximação às populações, e com elas avançar nas políticas e mentalidades locais para os objectivos democráticos que se afigurem.

- Reforma legislativa em Cuba sobre direitos homossexuais;
Neste país que perseguiu homossexuais até há alguns anos, anuncia-se uma verdadeira revolução social(ista): estão a ser consideradas reforma legislativas que estenderão os direitos matrimoniais, patrimoniais e parentais aos cidadãos homossexuais, das quais se distingue a possibilidade de adoptarem crianças (medida que em Portugal já merece ser encarada com crédito).

- A Marcha e Arraial do Orgulho LGBT de Lisboa;
A participação popular na Marcha – que é mais reivindicativa – continua abaixo das expectativas, embora a do Arraial tenda a melhorar – talvez porque é mais festivo. Mas os eventos do Pride não se destinam apenas aos LGBTs. Eles estão receptivos à participação de quem quiser, nomeadamente pessoas heterossexuais. E este ano a participação heterossexual foi, sem querer, especialmente simbólica: o encontro casual com o casamento que decorria pelo caminho mostrou uma noiva solidária com a reivindicação do casamento para homossexuais.
As reivindicações e festejos prosseguem já daqui a uma semana e meia, com o Pride do Porto (dia 7 de Julho) (intercalado pelo EuroPride em Madrid).

Reporter 'Calamidade'

Então cá vão algumas imagens que triei de todas as (120) que fiz. Sem editing, a minha reportagem!

38 min. p/ Marcha - "Toca a reunir"

31 min. p/ Marcha - "Vislumbra-se a bandeira"

24 min. p/ Marcha - "Vislumbra-se Sá Fernandes"

21 min. p/ Marcha - "As associações preparam-se"

10 min. p/ Marcha - "Colour like no other"

INÍCIO

2 min. de Marcha - "Insuflar orgulho no Príncipe Real"

9 min. de Marcha - "A imprensa"



10 min. de Marcha - "A bandeira a rasar cabeças"



19 min. de Marcha - "Marching Grace!"

20 min. de Marcha - "O orgulho inunda o BA"

26 min. de Marcha - "Caudal de orgulho"

33 min. de Marcha - "As linhas da frente"
41 min. de Marcha - "No adro da igreja"


45 min. de Marcha - "Viva o casamento gay!"



52 min. de Marcha - "Nem menos, nem mais! Direitos iguais!"


54 min. de Marcha - "Descendo o Chiado"


59 min. de Marcha - "É a causa!"


61 min. de Marcha - "É o Rossio!"


64 min. de Marcha - "O reporter no local"

67 min. de Marcha - "A orgulhosa no céu"

99 min. de Pride - "Olá Arraial!"


120 min. de Pride - "Fazer saber no Terreiro do Paço"

Monday, June 25, 2007

Sunday, June 24, 2007

Pelo orgulho de ser LGBT sem vergonha nem medo!

Este ano marchou-se um percurso diferente do do ano passado (que guardarei como o mais bonito, porque primeiro) - desde o Príncipe Real até ao Rossio - que ajudou a aglomerar mais aproximadamente o mesmo número de marchantes do ano passado. Nesse sentido foi uma marcha mais calorosa, apesar dos obstáculos em certos pontos do percurso.

Cheguei cedo, revi e cumprimentei amig@s, ouvi as primeiras declarações das associações organizadoras, e partimos. Fiz fotos e video - ainda não as visionei nem avaliei, mas se valerem a pena aguardem por elas - ao longo de todo o percuso da marcha; no Rossio ajudei a enrolar a bandeira - tarefa nada fácil - e passei as horas seguintes no Arraial - muito bem proporcionado no Terreiro do Paço, cuja acústica me impressionou sinceramente - e como salão de festas não há justiça que as palavras lhe façam! Lá encontrei Helena Roseta, com quem troquei umas palavras breves, mas muito significativas. Sá Fernandes, outro candidato pelo BE à câmara também esteve presente.

Depois de jantar e agasalhar-me do vento, mais umas horas de convívio no Salão Nobre da cidade, seguidas de outras tantas a bater o pé no bar/discoteca 'Maria Lisboa', estreia para mim - música perigosamente estridente, o house podia ser melhor, o espaço é dos mais cuidados que já vi em qualquer lado, e o ambiente francamente admirável - casais de toda a espécie, maioritariamente lésbicos, raras presenças solitárias, muita gente bonita e adulta a comportar-se como adultos delirantes de alegria - como crianças.)

Foi um Pride bom para mim, muito 'proud', mas muito incompleto também. Bora lá acabar o serviço!

Saturday, June 23, 2007

Orgulhosa todos os dias!

E sem vergonha de me orgulhar... O orgulho é para paradear!

Thursday, June 21, 2007

"Comunidade gay polaca alegadamente a fugir do país"

"Polish Gay Community Reportedly Fleeing Country"

"(Londres) A comunidade LGBT da Polónia está a sair do país enquanto que avança a perseguição apoiada pelo governo, como disse um activista dos direitos civis dos LGBT na quarta-feira."

"Robert Biedron, chefe da Fundação Polaca Contra a Homofobia disse que centenas de homossexuais já arrumaram as suas coisas e foram embora - muitos para a Alemanha e para o Reino Unido.
«É inacreditável. A comunidade homossexual polaca simplesmente foi embora por causa do clima de medo e perseguição» disse Biedron ao The Daily Mail. «A maioria das pessoas que conheço estão já na Inglaterra, devido à actual situação política. Não é por razões económicas, mas devido à perseguição dos homossexuais que decorre aqui.»"

"Biedron disse que «Muitos homossexuais estão a solicitar ajuda à nossa fundação para emigrarem para o Reino Unido». Há alguns dias ainda este mês, mais de cinco mil pessoas marcharam pelas ruas de Vorsóvia na primeira Marcha do Orgulho da capital polaca legalmente sancionada. Muitos dos marchantes levavam faixas dizendo «Stop Homofobia». (...)
(...) Biedron disse ao Daily Mail na quarta-feira que o governo usou uma ameaça de bomba há dois anos, por um homem alegadamente perturbado com o cancelamento das festividades do Orgulho, como pretexto para recolher os nomes e moradas de gays e lésbicas, apesar de uma tal lista violar as leis da União Europeia."

"O governo também está a pressionar através de legislação que elevaria a ofensa criminal «que se promova propaganda homossexual» nas escolas. Se aprovada a medida iria basicamente censurar toda a discussão sobre homossexualidade nas escolas e outras instituições académicas. As organizações LGBT seria excluidas das escolas e «os professores que revelem a sua homossexualidade serão despedidos do trabalho». Além disto o ministro da saúde alegadamente criou um comité especial para examinar modos de «curar» a homossexualidade."

Supostamente fala-se de um país que compartilha da mesma Europa de Espanha, e de Portugal, adepto da Igualdade de Oportunidades para Tod@s!

Tuesday, June 19, 2007

PostIt

Caros Voyers,

Por imperativos imperiosos terei de reduzir significativamente o caudal de postagem que tenho alimentado.
Espero que continuem a espreitar, a apreciar e a opinar livremente (n)o Eyes On.

"Colour like no other"

Concerteza lembrar-se-ão de um anúncio televisivo para um televisor da Sony que foi muito exibido há uns anos atrás.



Esse anúncio chamado 'Balls' decorria ruas de São Francisco abaixo, uma das cidades históricas, quiçá a mais significativa, na história da cultura LGBT.
Talvez por isso, os profissionais da Fallon (uma das maiores agências de publicidade do mundo) tenham assumido o tema do arco-íris em grande escala e estrondoso espectáculo! O objectivo primordial do anúncio é, sem dúvida sublinhar a qualidade superior daquele produto, exibindo o quão realisticamente é capaz de transmitir cores estridentes, todas elas.
O anúncio - peça incontestável de video-arte - acaba por advogar o espírito do orgulho gay. O cenário, a canção, as cores, a harmonia e paz que transmitem são a toda a linha mensagens que as comunidades gay subscrevem e emitem consecutivamente, ao redor do todo o mundo. Razão pela qual este video é reconhecido em qualquer parte do mundo como uma declaração de amizade e esperança.

A Fallon avançou, no passado ano de 2006, para uma revisão desta ideia, criando uma outra versão do anúncio colorido, desta vez usando a própria tinta, e não algum suporte colorido como foram as bolas saltitonas do precedente. Continuaram a brincar com o cenário, mas o espectáculo foi agora mais 'pirotécnico' que acrobático. Não me encanta este anúncio tanto quanto o outro, sobretudo porque me recordou o 11 de Setembro na primeira vez que o vi. Desconheço se terá sido elemento motivador nesta versão 'adrenalínica' de um anúncio que originalmente transmitia mais tranquilidade.
Visionem-nos vós mesmos, voyers, e avaliem. Levem-nos na memória para as marchas que se aproximam.

Suécia mais perto do “casamento sexualmente neutro”

"O Partido Moderado do primeiro ministro sueco Fredrik Reinfeldt (foto), decidiu nesta sexta-feira que vai apoiar oficialmente a mudança da constituição que torna o casamento “sexualmente neutro”, aberto para casais hétero e homossexuais. O partido de centro-direita resolveu, no entanto, que vai apoiar o direito de religiosos de se recusarem a realizar cerimônias entre casais do mesmo sexo, o que causou protestos na oposição. Verdes, sociais democratas e Partido de Esquerda acreditam que falta vontade política de fazer mudanças efetivas na lei do casamento, pois o Partido Democrata Cristão, que faz parte da coalizão governista é ferrenho opositor da instituição do casamento para gays e lésbicas."

"Em 1995 a Parceria Civil entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada na Suécia e serviu de base para o projeto brasileiro apresentado pela então deputada Marta Suplicy naquele ano. Pesquisas recentes mostram que a maioria dos suecos aprova o casamento entre gays. Na Europa Holanda, Bélgica e Espanha já legalizaram o casamento e a maioria dos países da Europa Ocidental, entre eles Portugal, Inglaterra, França e Alemanha já reconhecem a união entre pessoas do mesmo sexo."

Merecia aplausos!

Hoje vi um casal cumprimentar-se de maneira tão linda!

Uma delas acabava de chegar no autocarro vindo de Lisboa, quando recebeu um beijo repimpado da outra que a esperava, de braços abertos e cão ansioso pela trela.
Seguiram-se muitos abraços, agindo sempre muito naturalmente diante de quem visse!

A mim não sei se me viram elas, mas que tive vontade de desembarcar para dar-lhes os parabéns e aplaudi-las, tive! Vai daqui uma orgulhosa saudação!

Viseira toldada de poeira

É como está a do candidato Carmona.

Razão pela qual é bom de ver, desde já - à distância de quase um mês - que este candidato não vai chegar à meta, e parece-me que foi agora mesmo que se despistou.

Senhor Carmona, não adianta ter os 'eyes on the prize' se não (os) regula convenientemente.
Acaba de ser desclassificado por falta de orgulho!

Monday, June 18, 2007

"Chile: impulsionam workshops inéditas para mães lésbicas"

Enquanto que em Portugal se reúnem grávidas para uma amena festarola como forma de alertar para o problema da baixa natalidade e de promover a vontade de maternidade, há países outros - teoricamente menos desenvolvidos (peço desculpa por esta observação, mas faz-se necessária face à presunção típica do 'português') - em que se incentiva e (in)forma aquelas mulheres que se sentem, e são, discriminadas na possibilidade de serem mães - as mulheres lésbicas.

Este projecto inédito no Chile procura gerar uma instância para troca de experiências entre mães lésbicas e casais de lésbicas de planeiam ser mães.
Organizado por ‘As Outras Famílias’, agrupamento surgido do caso da juíza lésbica Karen Atala, o workshop procura oferecer elementos conceptuais e práticos às mães lésbicas para enfrentarem da melhor maneira os preconceitos do meio social no qual se desenvolvem como unidade familiar não tradicional.


“«A diversidade familiar tem sido um dos temas a que temos conseguido dar visibilidade nos últimos anos. A maternidade lésbica contribui para que todos entendamos a importância de dar ao conceito de família novos significados. É uma tarefa humana e um dever político conseguir que a nossa sociedade valorize a riqueza do diverso» afirma Emma de Ramón, que é doutorada em História, presidente de ‘As Outras Famílias’ e parceira da juíza Karen Atala.

O workshop inédito estará a cargo da psicóloga Paulina Cuevas, e terá como principal objectivo facilitar a troca de experiências entre lésbicas que são mães, aquelas que acompanham a criança das suas parceiras, ou casais de mulheres que desejam tornar-se mães no futuro.
«Estamos a fazer história. É a primeira vez que no Chile se realiza um workshop de grupo cujas detinatárias são mães lésbicas, sejam mães biológicas ou da criança. Um dos aspectos centrais do workshop será a revisão das nossas atitudes e crenças em torno da nossa orientação sexual e maternidade lésbica. Isto é importante, pois a herança de valores que recebemos das nossas próprias famílias, que interiorizamos e integramos na nossa experiência adulta, muitas vezes também faz parte de uma cultura discriminatória», explica a especialista.

Os workshops de maternidade lésbica começam na quinta-feira, 21 de Junho, pelas 18:30 no Museu Benjamín Vicuña Mackenna (Vicuña Mackenna 94 – Metro Baquedano) e é solicitado às participantes uma comparticipação simbólica de mil pesos (1,42 euros) por sessão, que se destinam a materiais.

Sunday, June 17, 2007

Mas que soberbo e rotundo sermão!

... aquele com que a Fernanda Câncio quase abriu (mas ainda só quase) a revista do Jornal de Notícias, a 'Notícias Magazine'.

Fazia falta que aquele, exactamente aquele discurso chegásse às consciências de todos os públicos. Assim, menos burilado, erudito e distante, desta vez. Apenas certeiro.
Entre a comunidade LGBT ele é conhecido sobejamente, é-nos penosamente íntimo. Não faz mais sentido guardar essa pena como uma relíquia da tal 'clandestinidade' em que ainda se abriga o amor homossexual.

As lésbicas e os homossexuais querem poder casar-se. Mulheres que amam mulheres e homens que amam homens querem constituir famílias, com filhos e com toda a dignidade com que se constituem famílias. Valorizamos o casamento e a família da mesma forma que valoriza o resto da população.
Se há quem insista em subvalorizar o amor homossexual 'porque sim', há entre nós quem prefira não acreditar que o preconceito contagioso é moralista e fácil, generalizado como uma cultura pop, bacoco, e espera antes que se resolva a incongruência legal que detém reféns os espíritos da democracia e do amor.

Pormenor da maior importância

No Manual que me foi dado numa Acção de Formação sobre Estatuto e Deontologia da Ordem dos Arquitectos encontra-se o seguinte parágrafo sobre a "Intervenção do Arquitecto na Sociedade", na introdução ao capítulo II:

"(...) Há quem actualmente atribua ao arquitecto, pela forma como interfere na concepção/construção dos espaços de vivência do Homem, um papel activo no campo da 'medicina preventiva'. Na realidade, já se encontra identificado um conjunto muito vasto de patologias médicas cujas origens decorrem, comprovadamente, de insuficientes condições dos habitats humanos edificados."

(sublinhado e negrito meu)

Isto não é novidade para alguém já aculturado à arquitectura do ramo conceptual, e executivo; para prevenir patologias de construção estamos nós formados. Mas a cada vez, tomar consciência da gravidade da influência de um trabalho qualificado e responsável, por parte do arquitecto, na qualidade da vida corrente de TODA a gente, é esmagador. Quase se justifica que os arquitectos passem a usar um autocolante no pára-brisas do automóvel, e distintivo, para termos acesso prioritário às ocorrências médicas na eminência de deficiências edificadas. :S
A correria havia de ser doida país acima e país abaixo!

Em contagem decrescente!

Estão a chegar os dias de invadir as ruas com Orgulho!

Para a Marcha e Arraial de Lisboa faltam 6 dias!

Tomem lá um video cheio de alegria ('gayness') para nos começarmos a imbuir com o espírito! :)

"Dancing in the streets" - David Bowie e Mick Jagger



E a interpretação dos versos da canção fica ao critério de cada um/uma:
a) "Every guy grab a girl"
b) "Every guy grab a boy"
c) "Every girl grab a woman"

Saturday, June 16, 2007

O prometido é de vidro!

"Candidatura de Costa (PS) aberta a casamentos homossexuais no Salão Nobre da Câmara"
15 de Junho de 2007, 21:35

"Lisboa, 15 Jun (Lusa) - Ana Sara Brito, a terceira da lista do PS às eleições em Lisboa, liderada por António Costa, disse hoje que a candidatura está aberta à realização de casamentos civis, incluindo de homossexuais, no Salão Nobre da Câmara.
«O direito dos homossexuais ao casamento é um direito que nós defendemos», declarou a socialista, num debate promovido pela ILGA Portugal, nas instalações da associação.
Ana Sara Brito acrescentou que
«se o Governo ou o Parlamento aprovarem» o alargamento do casamento aos homossexuais, estes poderiam casar-se numa cerimónia civil dos casamentos de Santo António."

"A candidata da lista do PS às eleições de 15 de Julho para a Câmara Municipal de Lisboa defendeu duas cerimónias separadas, uma de casamentos religiosos e outra de casamentos civis. Referindo-se à segunda cerimónia, disse que «seria muito bom que isso se fizesse na Câmara Municipal, no Salão Nobre», podendo incluir os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, se previstos na lei. «Esta é a opinião da equipa liderada por António Costa», sublinhou."

IEL.
Lusa/Fim"

Ai o que eu gostava de lá ter estado e de ter 'ouvido isto com os meus próprios olhos'! Vibro pela primeira cerimónia, essa não vou perder! :)

Friday, June 15, 2007

Você distingue!?

heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual homossexual heterossexual heterossexual heterossexual heterossexual

“Uso da Fertilização In-Vitro a aumentar entre lésbicas”

Esta notícia provém de Inglaterra, mas pode-se adivinhar que fenómeno idêntico chegará eventualmente a mais países europeus, incluindo Portugal.
Recordo que no nosso país as lésbicas estão legalmente impedidas de recorrerem a ajuda médica para engravidarem, nem podem ser mães por adopção, pelo que a maternidade só lhes chega por meios milagrosos! Urge simplificar essa situação por meio de legislação!

O número de lésbicas a usar a fertilização in-vitro está a aumentar, segundo estatísticas.
Entre 1999 e 2006, o número de ciclos de tratamento para casais lésbicos triplicou de 300 por ano para quase 1000. Durante o mesmo período, o número de ciclos de tratamento a que se submeteram mulheres solteiras só duplicou.
Mas os peritos dizem que o maior grupo de mulheres a liderar a corrida à fertilização in-vitro são mulheres com mais de 40 anos, indiferentemente das sexualidades.
Quase 40.000 ciclos de tratamento foram providenciados a estas mulheres em 2006, e os seus números aumentaram 15% em apenas um ano.


Angela McNab, chefe executiva da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA), que publicou os números por ocasião da conferência anual da autoridade, em Londres na terça-feira, disse ao ‘The Independent’ que o crescimento da procura para as mulheres com mais de 40 anos era preocupante. (...)

De momento, cada centro de saúde do serviço nacional de saúde aparta separadamente os fundos para os tratamentos de uma FIV. Qualquer mulher que queira submeter-se a eles terá de ser examinada por um médico que fará uma averiguação pelo bem-estar da criança. Durante essa averiguação, eles apurarão a necessidade de um pai, pela criança. Eles inspeccionam a estrutura familiar e as equipas ‘gay-friendly’ avalizam o uso da FIV caso a criança posso ter um forte modelo de papel masculino, tal como um tio ou vizinho. Contudo, alguns centros de saúde irão opor-se ao uso de FIV nos casos em que acreditem que a criança necessita de um pai.
A legislação está correntemente sob revisão pelo Governo.


O custo médio de um ciclo de tratamento está entre 5900 e 11.800 euros. Uma mulher que tenha três ou quatro ciclos, em média quantos são necessários antes que uma mulher conceba, enfrentará uma factura de pelo menos 17.700 euros e até 47.200 euros.

Thursday, June 14, 2007

"Lisboa e @s LGBT: as ideias e propostas d@s candidat@s à CML"

A ILGA anuncia mais uma iniciativa de debate, que se afigura derradeira, no contexto actual:

AMANHÃ - 15 de Junho de 2007, às 18h, no Centro Cultural Gay e Lésbico de Lisboa

"Exactamente um mês antes das eleições intercalares para a CML, a Associação ILGA Portugal organiza um debate entre principais candidat@s. Esta iniciativa contará com a presença de:

Ana Sara Brito - n.º 3 da lista Unir Lisboa, PS
Carlos Moura - n.º 6 da lista da Força Alternativa, CDU

Gabriela Seara - n.º 3 da lista Lisboa com Carmona
Helena Roseta - n.º 1 da lista Cidadãos por Lisboa
Nilza Sena - 18ª candidata (1.ª suplente) da lista Lisboa a Sério, PSD
Sérgio Vitorino - 24º candidato (7º suplente) da lista Lisboa é Gente, BE
Teresa Caeiro - n.º 2 da lista do CDS"

"A ENTRADA É LIVRE. Após o debate, e à semelhança do que aconteceu aquando das últimas eleições autárquicas, disponibilizaremos online um resumo das propostas de tod@s @s candidat@s de forma a permitir um voto mais informado, nomeadamente por parte da população LGBT."


NOTA: Não esqueçam também de contribuir na campanha de recolha de donativos, '1 Euro', para apoiar a logística das festividades Pride de Lisboa. Eu já contribuí!
Sobre ambas as iniciativas da ILGA podem saber mais neste post.

“Violência doméstica entre casais homossexuais é uma «ameaça escondida»”

"O abuso doméstico violento é tão comum e grave entre gays e lésbicas como entre heterossexuais, como se disse numa conferência em Manchester ontem.
A violência entre o mesmo sexo tem sido uma ampla ameaça escondida porque muitos homens e mulheres homossexuais têm receio de denunciar os incidentes à polícia ou a organizações proeminentes de apoio. Mas pesquisas sugerem que uma maior percentagem que a que se sopunha de gays e lésbicas estão a viver com medo de um parceiro abusivo ou dominante.
A Polícia da Grande Manchester instou os que sofrem de abusos em relações homossexuais a denunciarem os seus agressores às autoridades e fez um apelo público para encarar seria e rapidamente com as queixas. A conferência organizada pela Delegação de Pessoal Gay e Lésbico da Polícia da Grande Manchester (...) foi aberta por Michael Todd, o Delegado Chefe da força.
"

"Números do estudo Dia de Contagem, da Professora Betsy Stanko, uma criminologista que trabalha para a Polícia Metropolitana, sugeriu que 4 por cento de todos os incidentes denunciados em qualquer dia são de mulheres atacadas por mulheres e 7 por cento de homens atacados por homens.
Embora os números sejam substanciais, a violência entre casais do mesmo sexo não tem sido considerada um assunto importante, diz a delegação. Também há evidências de que gays e lésbicas são relutantes quanto à denuncia dos incidentes às organizações proeminentes por medo de discriminações."


"Darrelle Lynch, da delegação, disse: «Nós queremos realçar a questão da violência homossexual para que aqueles que são afectados com isso saibam que podem obter ajuda e apoio tanto da polícia como de outras organizações.»
«É justo dizer que as vítimas de violência doméstica foram decepcionadas no passado, mas os tempos mudaram e também a polícia. A força entende o quão importante este assunto é, e está cá para ajudar, caso esteja numa relação abusiva.»
«Nós sabemos quão assustador é denunciar à polícia. Os números mostram que só depois de 35 ataques é que a vítima vai à polícia, mas irá ter a ajuda de que precisa.»"

"Claire Turner, de 37 anos, a fundadora de ‘Amo-me’, um grupo de apoio para vítimas de violência homossexual, descreveu como ficou encurralada numa relação abusiva durante mais de 3 anos. Ela descreveu-a como primordialmente psicológica com confrontos intermitentes de violência.
Ela disse:
«Eu acreditava mesmo, naquela altura, que as mulheres eram maravilhosas e incapazes de ser mais que simpáticas entre si. Mas acaba-se por se perceber que qualquer pessoa na sociedade tem o potencial para se comportar mal»
«Como resultado acaba-se a pensar que a sociedade não irá pensar com seriedade suficiente porque foi outra mulher a executar o abuso. Eu não denunciei.»
«Ela tentou estrangular-me até à morte porque eu disse que me ia embora. Durante toda a relação tinha havido ameaças do tipo "Vou matar-te se fores embora... Não te deixarei ir embora nunca".»"

"A Dra. Kate Cook, uma académica da justiça criminal que lecciona sobre género e a lei na Universidade Metropolitana de Manchester, disse que havia ainda muito trabalho para se fazer de modo a averiguar-se o grau de violência doméstica que existe na comunidade homossexual. Ela disse: «Eu suporia que eles podem estar mais reticentes (que os heterossexuais) sobre denunciarem os incidentes.»
O Assessor do Delegado Chefe Vince Sweeney, da Polícia da Grande Manchester, disse: «A nossa abordagem seria tratar todos os casos de violência doméstica de igual modo». «O nosso protocolo é bastante claro acerca da tomada de uma posição activa, reunindo todas as provas, detendo o agressor e retirando-o da cenário, e levando-o a julgamento o mais rápido possível». «A nossa polícia abraça todos os tipos de relacionamento»."

Clima de medo (no Reino Unido)
- 5%-7% da população presume-se que seja homossexual;
- 65% das pessoas homossexuais evita sempre ou algumas vezes contar a alguém que é homossxeual;
- 48% das pessoas homossexuais já sentiram violência;
- 61% das pessoas homossexuais com menos de 18 anos já sentiram assédio;
- 90% das pessoas homossexuais com menos de 18 anos já sentiram abusos verbais;
- 18% dos incidentes homofóbicos são denunciados;
- 70% das pessoas homossexuais têm medo de denunciar futiros incidentes homofóbicos.
(Fontes: Stonewall; Gay Times; London Gay and Lesbian Policing Group)

Wednesday, June 13, 2007

Eyes On Herman José!

Tenho de admitir que não sou freguesa assídua do 'Hora H'. Eu é mais 'The L Word'...

Mas vi hoje o Herman (enquanto Herman) em entrevista na TV, e tenho a dizer que nunca o vi tão lindo por dentro! E isso reflecte-se por fora! :)

Stay beautiful, brother!

Eyes On ‘Janela Aberta’

Na edição de hoje deste programa do Rádio Clube – presentes os oficiais Sara Martinho, Paulo Côrte-Real e Miguel Pinto – a conversa decorreu essencialmente em volta de três temas.

- A ILGA Portugal promove na sua sede, na próxima sexta-feira, 15 de Junho, um debate entre representantes de todas as candidaturas à Câmara de Lisboa. O Grupo de Intervenção Política da associação pretende questionar, e dar a questionar, sobre que espaço têm os direitos LBGT nos programas eleitorais respectivos. Embora algumas candidaturas não se façam representar pelos cabeça-de-lista, o significado do evento continua grande, já que Lisboa é uma capital europeia, que atrai muita diversidade e que por isso deve garantir a tod@s, incluindo LGBTs, os direitos que são fundamentais, como acesso a habitação social. Por esta igualdade há que fazer pedagogia social, chegar à população através das iniciativas cívicas que pertence à Câmara promover, e porque têm de estar patentes nas políticas a todo o instante, importa esclarecê-las neste debate por uma campanha eleitoral transparente.
Tão significativo quanto este debate será o Arraial Pride de Lisboa deste ano, que decorrerá no Terreiro do Paço. Esta Praça é o centro simbólico da representatividade pública em Portugal, lugar que é hierarquicamente destinado ao Governo. A cedência desta arena à cultura/comunidade LGBT portuguesa representa uma atenção direcionada às nossas reivindicações. Neste acto festivo, cuja centralidade garante o envolvimento de todas as comunidades lisboetas, expressa-se a vontade política de responder à causa LGBT, a igualdade plena de direitos.

- A campanha ‘1 Euro’ destina-se a financiar a logística por detrás do Pride de Lisboa, já que o apoio institucional não é suficiente. Surgiu na lógica de que o activismo deve ser feito por todos, não apenas por segmentos da população, e desse modo é dirigida a tod@ e qualquer um/uma que queira contribuir.

- De novo o tema das figuras públicas que se assumem homossexuais, e o caso do pivot da SIC Notícias que dirigiu ao Presidente da Estação, Dr. Pinto Balsemão, um pedido de licença de casamento. A importância desta notícia reside no facto deste ter sido um caso sem precedentes em muitos sentidos: ter acontecido no plano público da esfera mediática foi muito importante, e ter sido apoiado por um político relevante foi ainda mais significativo. Na qualidade de patrão, Pinto Balsemão deu um exemplo que deveria ser seguido por todos, mas sobretudo pelo Governo (quanto mais não fosse, reconhecendo uma união que nas condições em que foi realizada só tem validade no Canadá).

Americanos planearam 'bomba gay'!

"A grande bomba americana"

"Foi revelado que o exército dos Estados Unidos considerou o uso de 'bombas gay' que levariam os inimigos a envolver-se em orgias sexuais.
O Pentágono confirmou que os seus líderes militares haviam investigado o uso de uma arma química não-letal concebida para afectar o comportamento humano, tornando os soldados irresistivelmente atraídos uns aos outros."

"Os inimigos ficariam sem defesa enquanto se entregássem a orgias gay massivas, como esparavam os investigadores de armamento, desse modo corrompendo «a disciplina e o moral nas unidades inimigas».
«Um desagradável mas completamente não-letal exemplo seriam fortes afrodisíacos, especialmente se o químico também causásse comportamento homossexual» lê-se na proposta de investigação de 1994.
Os documentos indicam que o projecto intitulado 'Assédio, Incómodo e Químicos para Identificação dos Maus' teria custado pelo menos 7,5 milhões de dólares. (...)"

"Enquanto os rumores de uma bomba gay circularam, o Pentágono admitiu, na semana passada, que havia considerado - mas rejeitado - o projecto proposto pelo Laboratório Wright da Base do Ohio da Força Aérea.
Acredita-se que armas invulgares tenham sido desenvolvidas no passado pelos militares Norte-Americanos, incluindo vestes de invisibilidade e matar com o poder da mente. (...)"

Oooooohhh... Tão amigos, tão atenciosos! :) Make love not War!

Tuesday, June 12, 2007

Património perdido, na história gay

Arquivos de uma activista lésbica destruídos em incêndio

Um incêndio devastou a casa de uma activista lésbica de Washington, D.C., possivelmente destruíndo partes significativas dos seus arquivos da história gay local, reportou o 'The Washington Blade' na quarta-feira.

Cheryl Spector estava a trabalhar quando descobriu que um incêndio eléctrico tinha iniciado no seu apartamento, danificando gravemente a sua casa e colocando em perigo os seus arquivos de anos.
«Eu não sei o que perdi», disse Spector ao 'Blade'. Ela explicou que iria precisar de ajuda da comunidade para aferir os estragos. «Teremos de ver foto a foto, albúm a albúm».”

Spector é activista pelos direitos lésbicos e pela consciencialização do HIV-Sida há quase 20 anos. Ela empenhou-se na causa pouco depois do suicídio do seu irmão, em 1986, depois de lhe ter sido diagnosticada Sida.

Num artigo publicado há um mês pelo 'Blade', o seu apartamento foi descrito como «atulhado com videos, fotos e memorabilia dos eventos gay em que ela participou, que planeou e fundou ao longo dos anos».
«Poder-se-ia encher meio museu só com o que existe no meu apartamento» disse Spector nessa altura.

“assédio” a casal lésbico suscita crítica do PSOE contra polícia

PSOE interpela o Congresso sobre a passividade policial diante do «assédio dos vizinhos» a um casal lésbico de Rioja

"O deputado do grupo socialista no Congresso, Francisco Garrido, levantou uma interpelação parlamentar para pedir explicações ao Governo sobre a actuação das Forças e Corpos de Segurança do Estado com respeito ao “assédio” que desde há meses sofre uma casal homossexual residente no município de Rioja (Almería) por parte de alguns dos seus vizinhos.
Segundo consta no documento com data de 6 de Junho e a que teve acesso a Europa Press, a família composta por duas lésbicas e dois filhos menores fruto do relacionamento anterior de uma delas, interpôs numerosas denúncias no posto da Guarda Civil de Rioja sem que se tenham produzido acções sobre a causa das mesmas.
"

"A situação de assédio “implacável”, que já foi denunciada pelo Colectivo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da provincia de Almería (Colega Almería), teve o seu último episódio na semana passada quando ambas encontraram a fachada e porta de sua casa cobertas de ovos «uma galinha morta ensopada de sangue, envolta em sal».
Para Garrido, este acto destinado a «atemorizar o casal com símbolos de bruxaria» assim como a utilização de expressões como «sapatão» ou ameaças como «vou matar-te» e «vou arrancar-vos o útero pela boca» exigem medidas de protecção oficial que, de facto, não se adoptaram."

"O deputado do grupo parlamentar socialista no Congresso insta, então, na sua interpelação, que se explique por que motivos a «Guarda Civil de Rioja não deteve os culpados» de tais ameaças que constituem «uma agressão verbal e psicológica para as vítimas». De facto, uma delas está sob tratamento médico enquanto que a outra integrante do casal «está no limite das suas forças».
Por sua parte, os da Colega-Almería fizeram um chamamento para terminar com «este assédio de pesadelo de que sofre o casal» e urgiram o colectivo a lutar com a interposição de denúncias contra este tipo de situações no mundo rural, que asseguram «muito fértil» para este tipo de agressões devido a quase nula «sensibilidade social»."

Monday, June 11, 2007

“Inquérito demonstra aumento nos crimes de ódio”

Um novo inquérito sobre os crimes de ódio na Europa everiguou que o está a crescer o número de crimes de ódio pela orientação sexual, e que os governos estão a falhar na denúncia dos crimes.
O Inquérito Sobre os Crimes de Ódio de 2007 foi divulgado hoje (sexta-feira, dia 8 de Junho) pela Human Rights First, uma organização pelos direitos humanos proeminente, e também abarca os crimes de ódio pela raça, fé e deficiência.

Maureen Byrnes, directora executiva da Human Rights First, disse: «A presença pública crescente da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros em muitos países resultou numa reacção violenta.”
Estes crimes ficam frequentenmente por denunciar porque a oposição e estigma contra estes grupos permanece alta e muitos governos falham na providência de protecção suficiente para as vítimas de crimes anti-homossexuais.

A marcha do orgulho de Riga em 2006, Letónia, é citado como um exemplo, embora a marcha tenha decorrido pacificamente e protegida pela polícia este ano.
Revela que a homofobia não é só um problema para os individuos homossexuais, mas também «pelas pessoas percepcionadas com características homossexuais».”

O relatório encontra que apenas dez países na Europa e América do norte têm correntemente leis que permitem que a oposição à orintação sexual seja considerada uma circunstância agravante na denúncia de um crime.
Apenas o Canadá, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos assumiram o compromisso de monitorizar os ataques homofóbicos nos seus relatórios oficiais sobre os crimes de ódio.

O relatório diz: «Os representantes das comunidades homossexuais em muitos países apontam que existe uma séria falha na denúncia destes crimes, em parte devido aos peconceitos anti-homossexuais – tanto reais como aparentes – pela polícia.»”
O estudo urge os governos a adoptar leis mais estritas, a providenciar mais recursos para a aplicação da lei e a estabalecer sistemas oficiais de monitorização e denúncia com frequência regular.


Mais uma reportagem, de 13 de Junho, sobre os números do inquérito.

Parada Gay São Paulo 2007 - a Colossal!

"A Prefeitura de São Paulo afirmou à reportagem do Mix que 3,5 milhões de pessoas passaram pela Parada na tarde deste domingo, 10/6. Este número foi divulgado por volta das 17h30 e deve ser a estimativa final. (...)"

"(...) Marcada por um lado por muita violência, e por outro por uma organização melhor que a dos anos anteriores, a 11a. edição do evento contou com apoio de empresas importantes, como a Caixa Ecônomica Federal e a Petrobras."

Para verem muitas fotos, videos e balanços da 'Colossal' parada procurem neste link.

Sunday, June 10, 2007

Lesbianismo e heterossexismo na Educação Sexual

No site “Sexualidades no feminino”* encontra-se, de momento, um artigo que procura detectar o heterossexismo na educação sexual que se tenta leccionar em Portugal, nomedamente nos manuais mais divulgados (aqueles que, por consenso, foram considerados mais adequados pelos técnicos da Associação para o Planeamento da Família - APF): “Educação Sexual na Escola - Guia para Professores, Formadores e Educadores” (Frade, Marques, Alverca & Vilar, 2001) e “Para compreender a sexualidade” (López & Fuertes, 1999).

De modo geral – conclui-se no referido artigo – “(...) nestes dois livros existir uma atitude claramente positiva relativamente à homossexualidade, apesar das limitações analisadas.
Foram detectadas algumas, e relevantes – cada vez mais, quanto mais acutilante se torna a reivindicação pela devida igualdade plena de direitos entre hetero e homossexuais, mas também entre homens e mulheres – falhas nos conteúdos e objectivos propostos pelos referidos livros: “Uma das observações mais relevantes e transversais à leitura dos dois livros é a dificuldade em encontrar informação específica e detalhada sobre relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.” ou ainda: “No caso de relações sexuais entre mulheres esta situação ainda é mais agravada porque todos os comportamentos seguros referidos pressupõem a existência de pénis na relação e respectiva utilização de preservativo. (...) Quem procurar informação sobre relações sexuais entre mulheres, práticas e riscos associados, dificilmente a encontrará na bibliografia académica e científica disponível. Esta informação só pode ser encontrada ao nível das associações de defesa dos direitos LGBT. No entanto, a informação produzida pelas associações não consegue ter uma divulgação abrangente (...) é procurada predominantemente por mulheres que se auto identificam como lésbicas, e não por mulheres que têm comportamentos sexuais com outras mulheres mas que não se auto identificam como lésbicas.

A vertente heterossexista que o artigo se propôs apontar inicialmente, centra-se sobretudo sobre a avaliação do segundo livro, onde predonima a noção de que as práticas sexuais, estímulos sexuais e riscos sexuais só acontecem quando existe um pénis, e/ou e uma vagina, na acção.
A avaliação final é que “(...) a informação sobre educação sexual apresentada de forma integrada, não separando as abordagens dos comportamentos considerados heterossexuais dos homossexuais, será a forma mais abrangente e respeitadora da diversidade da sexualidade humana.

Torna-se de facto importante olhar este artigo, ainda que tenha nele notado a ausência de qualquer preocupação relativa à transexualidade e identidade de género, temas que fazem parte da diversidade de repesentações e práticas da sexualidade humana. Além dessa, a mim sobra-me ainda a ideia de que faz falta, com urgência, que se apresente àquela APF e ao Ministério da Educação uma proposta de manual de Educação Sexual que seja elaborado no âmbito de um concílio pedagógico (por uma educação inclusiva da homossexualidade e transexualidade) mesmo que efémero, promovido pelas associações LGBT portuguesas.

*não confundir com “Sexualidade feminina”, de Isabel Freire.
O blog “Sexualidades no feminino” não é oficialmente afiliado do Clube Safo, mas é assumidamente operado por vozes, e como uma voz, do Clube, e apresenta com uma frequência alargada alguns artigos inéditos sobre temas variados, inclusos no Lesbianismo.

Saturday, June 9, 2007

Retrato robot (Eyes On Stranger)

Por volta do meio-dia de hoje eu e outra pessoa encontramo-nos numa cena muito caricata, bizarra até, num dos acessos da estação de Metro dos Aliados.
Tendo tido a impressão que a conhecia, abordei-a depois de muita hesitação, e com muito pouca convicção. Enfim, não era quem me parecia, mas pareceu-me muito bem, nevertheless! :)
Cerca de 1,67 m, 53 Kg e cabelo curto.

Foi precipitado da minha parte acabar a conversa tão cedo. Certamente não nos veremos outra vez, com muita pena minha.

(E pouco depois re-encontrei um dos meus mais queridos professores da faculdade - aquele que mais me martirizou no início - com quem troquei aquele abraço! Presságio!?)

Friday, June 8, 2007

ORGULHOSO, senhor Primeiro Ministro!?

Organizador da Marcha de Orgulho Gay de Moscovo considerado culpado

Tribunal não considera importantes as provas dos políticos Europeus.


Um dos três organizadores da Marcha de Moscovo escapou à pena de prisão e foi multado quando considerado culpado, esta tarde num tribunal moscovita que desconsiderou factos, apresentados numa audiência preliminar por vários políticos da Europa, como sendo ‘irrelevantes’.

Nikolai Khramov foi condenado sob o Código de Ofensas Administrativas (alínea 1 do Art. 19.3 – desobediência às acções legítimas da polícia). Ele foi multado 1000 rublos, 29 euros, pelos juízes do Tribunal Distrital Tverskoi. (...)

O tribunal interrogou dois polícias A. Gogolev e V. Zhukov, assim como o delegado-chefe da milícia de segurança pública do distrito de Tverskoi, S. Medyanikov.

Todos eles deram testemunhos contraditórios, insistindo que Nikolai Khramov cometeu ofensas administrativas embora tivessem sido incapazes de dizer qual o tipo de desobediência.

O senhor Ostrovsky apresentou provas fotográficas, incluindo fotografias da agência noticiosa France-Presse (AFP) mostrando o momento da detenção, para consolidar a declaração de inocência de Khramov. Mas a magistrada Tatyana Neverova recusou-se aceitá-las. (...)

A mesma juíza irá ouvir os casos contra os outros dois organizadores da Marcha, Alekseev às 9:00 de Moscovo, e Sergei Konstantinov, um activista membros dos ‘Radicais Livres’, às 16:30. É esperado o mesmo veredicto. (...)

GRIP exibirá cinema lésbico

O GRIP dedicará a próxima semana ao cinema de temática lésbica, com o ciclo "Miau Maria!"

Nesta edição exibir-se-ão 3 filmes nas 3 sessões a decorrerem nos dias 14, 15 e 16 (de Junho), pelas 22:30 - os filmes respectivos são "Fucking Amal", "Loving Annabelle" e "Aimeé e Jaguar".

Outra iniciativa de âmbito público, novamente apresentada na 'Maria Vai com as Outras' (Rua do Almada, Porto).

Eyes On “Aimeé & Jaguar”

É curiosa a coincidência do anúncio do ciclo de cinema lésbico por estes dias em que revisitei a minha ‘videoteca lésbica/LGBTQ’. Por muito extensa que essa lista vá ficando (já chegou a 180), há sempre uns quantos favoritos a que volto sempre, inevitalmente. O GRIP irá exibi-lo.

Aimeé & Jaguar”, filme alemão, estará, porventura, no topo desse lote restrito. Relata uma história verdadeira de amor entre a esposa de um oficial nazi e uma mulher judia da resistência alemã, durante os últimos meses da II Grande Guerra, numa Berlim em colapso total. Pungente e belo, este filme ilustra as extenções desconhecidas que se revelam no ser humano em tempo de guerra. Mais que um cenário improvável, o romance lésbico constitui o resgate seguro... o território ídilico do amor inatingível, a consumação da plenitude interdita, no meio de todo o grotesco bélico. O lesbianismo chega a ser secundarizado pela enormidade do contexto, o que não significa inexistência de cenas estimulantes! Significa sobretudo que o esforço com que o lesbianismo chega a vias de facto – por força das contrariedades – e então se eterniza, é a verdadeira emoção da história.
As interpretações soberbas sem excepção, a fotografia habilidosa, a ambiência de época é primorosa, o casting perfeito.

E para os voyers que já estão curiosos, cá vai um regalo para os olhos. E a seguir, ao videoclube!

Aimeé & Jaguar – 1999, de Max Färberböck, com Maria Schrader

Está a ouvir, senhor Primeiro Ministro!?

"A União Europeia adverte a Polónia de que não permitirá que se discrimine a comunidade homossexual"

"Um funcionário da UE afirmou que a comunidade europeia não exitará em intervir se a Polónia aprovar a denominada lei 'anti gay' para discriminar as pessoas homossexuais."

"O comissário europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, Vladimir Spidla, avisou que «se a Polónia aprovar um projecto de lei que discrimine contra as pessoas em função da sua orientação sexual, a UE intervirá e não hesitará em fazê-lo.»"

"(...) Já durante o passado mês de Março, a Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu (PE) incumbiu os serviços internos da instituição de examinarem se a anunciada lei polaca contra a 'propaganda homossexual' desobedece à normativa comunitária."

Thursday, June 7, 2007

“Um manifesto homossexual para não ignorar a violência homofóbica no mundo”

"Estreou hoje em Buenos Aires"

Uma história de amor entre homens desenvolve-se num país regido pela intolerância. Entretanto uma mulher lésbica encontra-se a si mesma em jovem e descobre que não é quem julgava ser. O que não sabem é que alguém espia... Para além do verosímil, do que é possível neste mundo carnal, existe um manifesto que devemos escutar...

"Uma peça levada a cena por um grupo de teatro independente formado em 2006 com a intenção de gerar obras comprometidas com os conflitos contemporâneos e as problemáticas sociais. «A nossa ideia é construir um teatro sólido, novo, politizado... Voltar a tornar interessante um teatro independente e nacional, que foi relegado e submerso na crise desde que a nova geração de actores e artistas tem memória» afirmam os que compõem o grupo de teatro ‘Building’ (‘Edifício’ ou ‘Construindo’) que apresenta esta quinta-feira o ‘manifesto’.

Antecedentes

No mundo, vários países condenam a homossexualidade com a morte. Noutros países não se chega à pena de morte, mas impõem-se penas igualmente brutais."

"O Manifesto Homossexual não é mais que uma história fictícia, uma história cruel, longínqua da nossa realidade, baseada na notícia de novembro de 2005 em que o governo iraniano condenou à morte dois rapazes que nas primeiras instâncias, como asseguraram, eram maiores de idade (como se isso pudesse autorizar a bárbarie cometida). Depressa descobriu-se que os rapazes mortos tinham aproximadamente 15 e 16 anos mas que haviam cometido crimes e violações, e que por isso foram condenados. A verdade é que foram executados pela sua orientação sexual.
Dados da Amnistia Internacional revelam que, só no ano de 2006, registaram-se 108 execuções no Irão."

"O dado soa catastrófico. De facto é este mundo... tão longínquo quanto próximo. Tão alheio, quanto íntimo. Como poderemos interpretá-lo? Talvez não o ignorando


"El Manifiesto Homosexual" de Andres Nordermeer, con Marcela Arza, Nicolás Larrain, Javier Leguizamo, Rodrigo López, Álvaro Medina y Gabriela Rudilosso Estreno: jueves, 20 hs. en Teatro Club del Bufón. Lavalle 3177 – Abasto Entrada general $ 15 Reservas al (011) 4861-6900

The Oporto Show!

Um Porto 'anadiacrónico'...


E eu a seduzir gaivotas com pão de passas...

Wednesday, June 6, 2007

O ofício tem destas coisas... eróticas!

Trabalho novo: recuperação de edifício inacabado e incaracterizado, de hotel para hospital.

Em comentários sobre a estrutura o arquitecto referiu-a como esbelta, bem proporcionada apesar de grande, e a necessitar de um véu que a cubra, que realce o bom e esconda o mau... “transparente numas zonas e rendada de florzinhas onde não se pode deixar ver para dentro.
E eu reajo:
- As zonas pudendas, portanto...
- Isso mesmo, as zonas pudendas da menina! – acrescenta o arquitecto.
- Ou seja, esse é um edifício erótico. – concluo com risos.
Silêncio por instantes...

E dispara a minha mente:
Mas que problema têm estes gajos com o corpo feminino? Oh francamente... será que não têm carne, nem olhos? Que adianta fingirem-se púdicos, agora? Se no meu lugar estivesse um homem, a metáfora ter-se-ia rapidamente inflamado para uma conversa pornográfica, e aqui estão estes marmanjos cheios de reservas com a poesia erótica da arquitectura!

Série lésbica espanhola será emitida pela internet

Já apartir de Julho!

"A série fala dos enredos sentimentais de um grupo de amigas, quase todas lésbicas. É uma comédia ágil, sensível e entretida com uma estética moderna e cuidada, que chega com a intenção de divertir todos que a vejam, independetemente da sua orientação sexual.

"'Chica busca chica' foi concretizada pela produtora online 'Sin talento'. Emitir-se-á um capítulo de 10 minutos por semana a partir da página http://www.seriechicabuscachica.com/ y irá estrear-se na sexta-feira 29 de Junho, coincidindo com o Europride 2007.

(...) As guionistas, Sonia Sebastián Tova e Olga Iglesias Durán, disseram que "fazia falta uma série de e para mulheres lésbicas, que conquistásse um pouco de visibilidade para o colectivo.""

Recordo que o Europride deste ano irá realizar-se em Madrid! As lésbicas internautas do mundo aguardam expectantes! :)

Tuesday, June 5, 2007

Eyes On “Itty Bitty Titty Committee”

Este filme de 2007 aborda os temas do feminismo e lesbianismo, no contexto do activismo – cívico e radical (mas não respectivamente). A variedade de personagens nucleares é interessante – a lésbica da ‘velha guarda’, lésbicas ‘riot’, a activista ‘novata’, a bissexual controladora, transexuais pré e non-op (Daniela Shea, o Max em The L word, faz uma aparição breve), a família regular – mas não se concentram todas na mensagem central que o filme quer transmitir: abaixo a preponderância DO ícone masculino.

Pouco mais que entertenimento juvenil, o filme tem o mérito de esclarecer sobre a história dos feminismos radicais, as origens e as seguidoras, sobre os conflitos entre causas feministas e causas homossexuais, sobre a variedade de reivindicações na família queer. Também merece menção a banda sonora, ela própria uma pequena lição de ‘girl empowerment’.
Menos positivo é o retrato captado das tropelias emocionais (sem deixarem de ser verdadeiras) que parasitam as arenas do activismo; não há um erotismo pungente; fica aquém da qualidade imagética da banda desenhada, da qual só teria a ganhar (vale a Super 8 em alguns instantes).

Uma parte da equipa da qual nasceu este filme também produziu alguns outros ("Go Fish" - 1994, "The Watermelon Woman" - 1996) que assentam sobre os mesmos pressupostos, embora com resultados bastante diferentes (discursos mais herméticos). Em todos está patente o elo Guinevere Turner (que não guarda créditos como produtora, ainda que o seja, como também em The L Word).

Americana quase clitoriana.

Eyes On The Pride! :)

Eis-nos chegad@s ao mês que abre as celebrações do Orgulho LGBT!

Por todo o mundo decorrerão durante Junho, e depois ainda, incontáveis marchas, festas e outros eventos lúdicos-culturais com um único e mesmo tema: ser LGBT.

E tod@s seremos o que quisermos, com orgulho disso... Lind@s e inatingíveis!

Foi nesse espírito que a ILGA Portugal anunciou as iniciativas já planeadas para este ano:

"ORGULHO por oposição a vergonha!

Precisamos do orgulho, palavra que tanto parece incomodar a homofobia. Orgulho em sermos quem somos, orgulho por experimentarmos a homofobia e por não nos deixarmos submeter a ela, orgulho por oposição à vergonha para a qual a homofobia quer remeter-nos. O orgulho em ser LGBT merece ser celebrado.

Juntem-se a nós no próximo dia 23 de Junho para mais uma Marcha Nacional do Orgulho LGBT e mais um Arraial Pride e partilhem do orgulho em recusar o insulto."

Monday, June 4, 2007

“Psicólogos revisitam tópicos gay”

«"Equipa de trabalho vai ponderar a terapia de conversão de ex-gays

«Dez anos depois de ter anunciado uma declaração histórica sobre terapia de pacientes homossexuais, a Associação Americana de Psicologia vai revisitar o tópico.
A organização anunciou a semana passada que formara uma equipa de trabalho para rever a pesquisa científica e psotura vigente sobre “terapia de conversão”, ou tratamento que visa tornar os homossexuais em heterossexuais.»

«O Dr. Clinton Anderson, director do gabinete de assuntos LGBT da APA (American Psycological Association) disse que aquele permanece um tópico contencioso.
Continua a ser um assunto de considerável controvérsia e há muita atenção pública e dos média sobre ele”, segundo disse. “Por essas razões, nós decidimos que faria sentido dar uma olhada à literatura nova e novas políticas e vêr se a APA deve rever a sua própria política”.»

«Quando a APA considerou o assunto pela última vez e 1997, disse que a jovens e adultos homossexuais não dveriam ser etiquetados de mentalmente inaptos exclusivamente “com base na sua orientação sexual”.
Também disse que os psicólogos deveriam usar “informação fidedigna” e “práticas apropriadas” quando tratarem pacientes homossexuais.»

«Psicólogos e activistas dos direitos dos homossexuais receberam bem a decisão da APA de rever o assunto.
Eu penso que vai colocar muita pressão sobre as terapias ‘direitistas’ de ex-gays para profissionalizarem o que estão a fazer, ou abandonarem o negócio” disse Wayne Besen, activista dos direitos dos homossexuais e fundador da Truth Wins Out, uma organização anti-ex-gay.»

«O relatório da equipa de trabalho, esperado para algures em 2008 ou mais tarde, poderá oferecer orientações definitivas sobre terapias a pacientes homossexuais, quando publicado.
Isto é a APA”, disse Jim Kennedy, um psicólogo social e membro da APA que vive em Rockville, Maryland. “Quando fazem uma declaração, toda a gente a ouve. Toda a gente estará atenta.”»

«Fracturas entre tópicos sobre jovens e adultos»

«Anderson, que é homossexual, disse que os membros da equipa de trabalho estudariam separadamente os efeitos da terapia de conversão em jovens e adultos. Ele disse que a revisão da equipa para os assuntos dos jovens irá dedicar-se a dois temas principais.
Um dos assuntos principais irá ser sobre o tratamento de crianças e adolescentes a pedido dos seus pais quando a criança ou adolescente, ela ou ele mesmos, não quiserem o tratamento”, disse ele. “Eu penso que esse é um assunto que foi mais ou menos suscitado pelo caso daquele jovem no Tennessee.”»

«Em 2005 Zach Stark atraiu a atenção nacional dos media quando o jovem de 16 anos divulgou num blog o seu medo em ser enviado para o Love In Action, uma instituição no Tennessee que trabalhava para mudar a sua orientação sexual. Stark foi eventualmente liberado da instituição.»

«“O outro assunto é, penso eu, a escalada de preocupações sobre a representação e expressividade do género na infância, e o desenvolvimento da orientação sexual”, disse Anderson. “Tem havido pesquisas que têm indicado que, para algumas pessoas, uma incongruência de género no comportamento durante a infância é um bom indício de virem a ser gays ou lésbicas na idade adulta.”»

«Ele disse que os profissionais de saúde mental discordam sobre a melhor maneira de tratar essas crianças.
Há pessoas em campo que dizem que as crianças deveriam ser ajudadas sobre o seu sentimento de si mesmas” disse Anderson. “e há outras pessoas que dizem que é indicado tentar reduzir o género, isto é, tendências transgénero das crianças”»

Kennedy, que é heterossexual mas apoia os assuntos homossexuais disse que a APA deve resolver esta e disputas semelhantes.
Há aqui um lugar para uma decisão autoritária a ser tomada”, disse ele “uma declaração autoritária que dará aos pais e a alguns pedopsiquiatras algumas directivas sobre qual é a abordagem apropriada neste caso”»

«Na sua revisão dos assuntos sobre adultos Anderson disse que a equipa de trabalho iria considerar as influências religiosas.
Pareceu-me que os assuntos principais ou preocupações para os adultos situam-se em redor dos compromissos e crenças religiosas dos adultos que estão a motivar o seu desejo em mudar a sua orientação sexual” disse ele. “Esse parece-me ser onde a maioria dos temas está associada”.»

«Kennedy disse que a equipa de trabalho deverá abordar um assunto tão sensível com atenção e cuidado.
Eu entendo o sujeito que é membro de uma religião que não aprova a sua orientação sexual e precisa de resolver isso”, disse ele. “Esse é um dilema real.”»

«A política pode vingar»

«Anderson disse que a equipa de trabalho, que fará um relatórtio preliminar e confidencial à direcção da APA em Dezembro, não está sujeita a recomendar nenhumas mudanças de procedimentos.
Ele disse que os seis membros da equipa poderão deixar que permaneçam as actuais políticas da APA – ou poderão reescreve-las completamente.
Isso faz, sem dúvida, parte da sua tarefa, propor o que quer que considerem apropriado”, disse Anderson, “e isso pode ser uma declaração completamente nova.”»

«Mas Regina Griggs, directora executiva de Pais & Amigos de Ex-gays e Gays, disse que a discrição entrega erroneamente uma vantagem a uma equipa de trabalho que parece querer descreditar ex-gays.
Ela notou que todos os membros da equipa foram observados pelo gabinete de assuntos LGBT, e alguns são abertamente homossexuais.
É justo e adequado, só que eu não entendo” disse Griggs. “Estou a observar isso como uma leiga, e fico simplemente confusa. Não é de todo um comité equilibrado com justeza.”»

«Kennedy, contudo, disse que é dúbio que a equipa de trabalho peça à APA para “assumir uma declaração de que toda a gente deve aceitar a sua identidade homossexual.
Ele disse que é mais provável que a equipa “se mova um passo na direcção da inclusão” e que assuma uma maior oposição às terapias de conversão.»

«“Por isso, se alguém se submeter a psicoterapia, eu desejaria que o terapeuta assumisse a abordagem de torna-los mais confortáveis com quem são, porque de tudo quanto posso aprender acerca disto, o que parece é que a sua orientação sexual não vai mudar” disse Kennedy.“Você sabe, pode negá-lo, pode fingir, mas não vai na verdade mudar. E parece-me errado – como é que posso dizer – proibir algumas pessoas de terem amor nas suas vidas.”»

Sunday, June 3, 2007

Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas

Impressões.

O livro “Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas” (de Isabel Freire, editado pela Esfera dos Livros) desenquadra-se dos livros de cariz científico sobre sexualidade, do mesmo modo que não pertence ao universo da ficção erótica.
Assim sendo, este livro aborda a temática da sexualidade feminina de uma forma válida embora atípica em Portugal, como resultado da metodologia adoptada na recolha de dados, característica do trabalho jornalístico que também não deixa de ser. É portanto factual e subjectivo, relatando evidências empíricas, assunções científicas e dúvidas que ocupam todos os interstícios dessa malha. Elas são, afinal, a essência do livro: o inatingível diversificado.

A estrutura do livro aproxima-se de uma colectânia de 95 relatos, divididos sob temas que ganharam maior realce aos olhos da autora. A riqueza de testemunhos é tal que haveria assunto para muitos mais capítulos.
Quase 100% em discurso directo, os relatos em linguagem corrente facilitam a leitura. Sem espanto, verifica-se que foram muito desbastados – ou não se resumiriam a 330 páginas – mas de modo nenhum adulterados, tendo havido especial cuidado em mantê-los fidedignos. As contribuições de vários sexólogos com explicações, por vezes direccionadas à particularidade de algum relato específico, são imensamente valiosas para solidarizar a matéria da obra, e de certo modo acrescentar-lhe créditos científicos.

O título não faz justiça a toda a linha dos conteúdos: há muito mais de relevante que simplesmente fantasias. A diversidade reunida de experiências concretas – autênticas impressões digitais – é impressionante, mesmo tratando-se de uma amostra muito limitada de mulheres portuguesas. Eu não suporia algumas coisas se não as tivesse lido, e a minha impressão é menos de choque mas de uma admiração humilde. Revi-me, emocionei-me, empatizei, desejei, imaginei, projectei... Suponho que me libertei, de algum modo, por ter-me evadido e validado também. De todas as maneiras este livro – que guardo com especial carinho – foi uma proveitosa terapia.

Recomendo-o a toda a gente.

Saturday, June 2, 2007

Quero mais OOOUUUUUUT!

Gracinda Marques Ferreira

27 anos
Lésbica
Aspirante a arquitecta
Preserverante
(In)dependente
Curiosa
Cuidadosa
Consequente
Transparente
Sensível
Cerebral
Sensorial
Ansiosa
Romântica
Apaixonada sim. E depois!?
Honesta
Idealista
Mente-aberta
Proto-sofisticada
Incompleta
...

Estejam à vontade para acrescentar, se acham que me conhecem.

Friday, June 1, 2007

Transexuais famosos/as

O papel dos géneros masculino e feminino ainda representa, para a maioria da(s) sociedade(s), o modo como é correcto e natural, para homens e mulheres, comportarem-se. Por esta razão existe, nas pessoas que não correspondem àquelas percepções, um forte bloqueio a exporem-se publicamente.
Esta atitude instintiva é compreensível porque assegura a auto-preservação quando o ambiente em que se insere a pessoa transexual lhe é hostil. No entanto, é possível encontrar lugares onde, com relativa facilidade, se é bem aceite e respeitado/a. Esse será, por ventura, o caso de Hollywood, onde o número de transexuais célebres é grande.

Foram vários os actores e realizadores que, em determinado momento das suas vidas já públicas, decidiram avançar para a etapa mais decisiva: a mudança de sexo. Um dos ‘irmãos Cohen’, Joel Cohen transitou de sexo há já algum tempo, e diz-se que Michael Cimino, realizador de um ou dois clássicos, como “O caçador” também avançou esse passo, o que ajudaria a explicar o seu afastamento do cinema nos últimos anos.

Outro caso célebre, muito célebre, é o de um/a dos ‘clã’ Arquette: Alexis Arquette, nascida Robert Arquette, é irmã de Richmond Arquette, David Arquette, Patricia Arquette e Rosanna Arquette. Apesar de ser reconhecida como actriz, é como activista dos direitos dos transexuais que coloco o video que se segue, onde Alexis e outras mulheres fazem uma intervenção pela visibilidade trans.