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Thursday, July 17, 2008
Friday, June 8, 2007
ORGULHOSO, senhor Primeiro Ministro!?
“Organizador da Marcha de Orgulho Gay de Moscovo considerado culpado”
“Tribunal não considera importantes as provas dos políticos Europeus.”
“Um dos três organizadores da Marcha de Moscovo escapou à pena de prisão e foi multado quando considerado culpado, esta tarde num tribunal moscovita que desconsiderou factos, apresentados numa audiência preliminar por vários políticos da Europa, como sendo ‘irrelevantes’.”
“Nikolai Khramov foi condenado sob o Código de Ofensas Administrativas (alínea 1 do Art. 19.3 – desobediência às acções legítimas da polícia). Ele foi multado 1000 rublos, 29 euros, pelos juízes do Tribunal Distrital Tverskoi. (...)”
“O tribunal interrogou dois polícias A. Gogolev e V. Zhukov, assim como o delegado-chefe da milícia de segurança pública do distrito de Tverskoi, S. Medyanikov.”
“Todos eles deram testemunhos contraditórios, insistindo que Nikolai Khramov cometeu ofensas administrativas embora tivessem sido incapazes de dizer qual o tipo de desobediência.”
“O senhor Ostrovsky apresentou provas fotográficas, incluindo fotografias da agência noticiosa France-Presse (AFP) mostrando o momento da detenção, para consolidar a declaração de inocência de Khramov. Mas a magistrada Tatyana Neverova recusou-se aceitá-las. (...)”
“A mesma juíza irá ouvir os casos contra os outros dois organizadores da Marcha, Alekseev às 9:00 de Moscovo, e Sergei Konstantinov, um activista membros dos ‘Radicais Livres’, às 16:30. É esperado o mesmo veredicto. (...)”
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6/08/2007 11:08:00 PM
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tags: activismo, culpados, marcha, Moscovo, orgulho gay, perseguição, tribunal
Wednesday, January 10, 2007
Lusofonia LGBT poderá integrar a ONU em breve – repto aos brasileiros
Cedo no passado mês de Dezembro foram integradas, enquanto consultoras, três organizações lgbt internacionais no Conselho Social e Económico das Nações Unidas (ECOSOC – Economic and Social Counsil). Anteriormente, as suas candidaturas tinham sido rejeitadas por parte do Comité das ONG’s deste mesmo Conselho.
O papel destas Organizações Não-Governamentais (ONG’s) no ECOSOC – composto por 54 estados membro das Nações Unidas – é contribuir com a sua aptidão para endereçar assuntos e problemas de justiça social, e chamar a atenção para aquelas violações dos direitos humanos motivadas pela orientação sexual ou identidade de género – descriminações várias, perseguições, crimes de ódio, etc... Também se incluem os direitos das mulheres, que, em certos países ainda são duramente descriminadas (as únicas ONG’s lgbt a ter anteriormente tido o estatuto consultivo no ECOSOC, a IWDL – International Wages Due Lesbians, norte-americana, e a COAL, Coalition of Activist Lesbians, australiana, representavam também os direitos das mulheres).
Assim, depois da ILGA Europa, em representação dos associados europeus da ILGA Internacional, da LBL em representação da Alemanha, e da LSVD Dinamarquesa, agora foi anunciada a possibilidade da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLT) juntar-se às três ONG’s iniciais.
Isto coloca a lusofonia lgbt-associativa num lugar de destaque na cena internacional pela reivindicação dos direitos das Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros, a primeira associação não-europeia neste grupo.
Claro, não espanta que seja unicamente um esforço brasileiro. Do outro lado do atlântico opera-se uma admirável ‘revolução’ nos direitos humanos, através de acções trans-institucionais simples e justas que se têm reflectido no progresso social, e logo no económico. Lá caminha-se para o século XXI.
“A sua adicção à família das ONG’s das Nações Unidas traz mais credibilidade à própria UN. Esta decisão pavimenta o caminho para os grupos lgbt da África, Ásia, America Latina, a quem esperamos, no futuro, seja atribuido o estatuto consultivo, para que seja garantida na UN uma maior representatividade global das vozes lgbt.” Disse Adrian Coman, representante da Comissão Internacional de Gays e Lésbicas pelos Direitos Humanos (IGLHRC – International Gay and Lesbian Human Rights Commission).
Não me ocorre outra coisa neste momento senão apelar aos cidadãos lgbt brasileiros residentes em Portugal para que se organizem aqui numa associação lgbt própria, de modo a que prossigam o louvável percurso no activismo que tão bons resultados tem surtido além mar. Seria uma imperdível oportunidade para aprendermos convosco, e melhor seria ainda se podesse haver união dos vossos propósitos e esforços com os nossos. Desde já saibam que podem contar comigo!
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1/10/2007 09:43:00 PM
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Thursday, December 7, 2006
Dia da Visibilidade Lésbica
Que achariam se o governo português instituísse um dia do ano para se celebrar a visibilidade lésbica. Absurdo!?
Concerteza nem imaginam que no Brasil esse tal dia é comemorado a 29 de Agosto, ou que existe mesmo uma proposta, que foi entregue ao governo brasileiro este ano por uma deputada do PSOL-DF, para dedicar oficialmente essa data à expressão da presença lésbica na sociedade brasileira. Conheçam melhor a história...
“Por que 19 de Agosto é o Dia Nacional do Orgulho Lésbico?
Porque, no dia 19 de agosto de 1983, ocorreu a primeira manifestação lésbica organizada contra o preconceito no Brasil. Os donos do Ferro's Bar, bar paulistano que por décadas foi ponto de encontro das mulheres homossexuais de todo o país, não aceitavam que as integrantes do Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF/1981-1990) vendessem seu boletim no estabelecimento, embora permitissem a venda de todo outro tipo de material. Chegaram a chamar a polícia para retirar as ativistas do GALF do local, local este sustentado pelas lésbicas de São Paulo e do Brasil. Indignadas, as integrantes do GALF articularam uma manifestação de protesto em frente ao bar, com apoio de grupos homossexuais, feministas, de parlamentares e da OAB, conquistando por fim o direito de venderem seu boletim sem repressão.”
In site ‘Um outro olhar – on-line’
“Dia da Visibilidade Lésbica - 29 de Agosto
Em 29 de agosto de 1996, na cidade do Rio de Janeiro, aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), onde pela primeira vez, no Brasil, reuniam-se então, mais de cem mulheres lésbicas para discutirem seus direitos e suas concepções teóricas e políticas. Em razão disso, essa data foi escolhida como “Dia da Visibilidade Lésbica”, em a alusão àquele encontro que possibilitou a abertura de um fórum oficial de discussões e conferiu mais visibilidade às questões ligadas às mulheres lésbicas.”
In site ‘Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres’
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12/07/2006 12:49:00 AM
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tags: activismo, Brasil, dia, lésbica, nacional, visibilidade
Monday, November 27, 2006
Precisa-se: Mais Pedagogia!
De muita pedagogia precisam os portugueses!
O VIII Colóquio do Curso de Sociologia – dedicado ao tema “Sexualidade: dilemas e indefinições” – que hoje teve início no Centro de Sociologia da UMinho, em Braga, e que amanhã terá o seu desfecho, recebeu 4 fantásticas contribuições esta tarde no debate “Identidade, Cidadania e Intervenção Política: o Activismo Gay e Lésbico”.
- A Professora Ana Brandão (da UMinho) centrou o seu discurso nos aspectos académicos/científicos dos fenómenos LGBT, em particular LG. Construiu a retórica do sociologicamente vigente, no âmbito das sexualidades queer, e preocupou-se em anular a interpretação errada mas corrente, de que a homossexualidade, ou outras sexualidades não-heteronormativas, constitui um comportamento desviante;
- O Activista António Serzedelo (representante e ex-presidente da Opus Gay) depois de resumir a ‘história’ da cultura e representatividade social gay/lésbica em Portugal e não só, apresentou o discurso tipicamente gay proud, onde constaram todas as reivindicações que fazem do activismo LGBT uma causa coerente, consequente e politicamente urgente;
- O Activista Telmo Fernandes (representante do GRIP) apresentou as linhas directivas da acção da ILGA em Portugal, e falou da importância do associativismo e visibilidade para o sucesso das reivindicações LGBT;
- A Psicóloga e Activista Eduarda Ferreira (representante do Clube Safo) exprimiu os conceitos que regulam a ideologia do Clube Safo. Estes decorrem da desconstrução do modelo heteronormativo que toda a sociedade faz validar e dissemina, que impõe demasiados limites à acção, expressão e identidades, particularmente das mulheres – sendo que para as lésbicas é especialmente antagonizante e desprovido de senso.
Só existe uma observação negativa a fazer desta palestra que deveria ser apresentada em horário nobre por todos os canais mediáticos portugueses – só para lhes dar um a ideiazinha modesta do que move os LGBT: a audiência, 99% composta de estudantes, não calou um burburinho durante todos os 165 minutos, e era evidente que não estavam tão interessados no tema quanto nos benefícios curriculares imediatos da comparência no debate. Deviam era levar com muita mais desta pedagogia! O havia ainda no porta-estandartes do auditório um espaço livre para uma bandeira do orgulho gay!
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11/27/2006 08:32:00 PM
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tags: activismo, Braga, colóquio, debate, GRIP, homossexualidade
Thursday, November 23, 2006
Visibilidade com Pedagogia
Vai havendo visibilidade e pedagogia lgbt por Portugal fora.
Em Braga, por exemplo, na próxima segunda-feira, dia 27 de Novembro, decorrerá o debate “Identidade e Cidadania: activismo Gay e Lésbico” no Complexo Pedagógico 1 – Campus de Gualtar, às 14:30, e debruça-se sobre “Sexualidade – dilemas e (in)definições”.
Suportam esta iniciativa Ana Brandão (Professora da UMinho), e membros da Opus Gay, Clube Safo e GRIP – este último e o endereço necsum@portugalmail.com dão mais informações sobre a iniciativa.
Nota Importante: o debate está aberto à participação de todos, não é exclusivamente destinado a académicos ou pessoas lgbt.
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11/23/2006 07:27:00 PM
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tags: activismo, Braga, debate, pedagogia, universidade, visibilidade
Monday, November 20, 2006
Chegar ao Mundo
Não poderia haver melhor notícia para baptizar um bLoG(BT) que esta:
A Organização das Nações Unidas pôs a mão na consciência a associou-se aos grupos de activismo lgbt de todo o mundo numa campanha para discriminalizar a homossexualidade do mundo. A homossexualiade ainda é um prime punível com penas diversas em 75 países, cujos governos que não respeitam este documento.
A estratégia da ONU/IDAHO é simples... publicitar a participação de figuras públicas, reconhecidamente célebres, como apoiantes da intenção e percursores desta acção. Claro, que este objectivo é desde há muitos muitos anos brandido por todos @s lgbt do mundo, associad@s em grupos activistas ou não. Mas o reconhecimento público e a este nível institucional-global da nossa luta, ganha maior expressão e alcance com iniciativas como esta. Lamenta-se que tenha de ser assim, e só agora, mas correríamos o sério risco de ver os nossos filhos, netos ou posterior descendência a serem perseguidos pelo mundo fora se nem agora nos mobilizássemos.
Em Portugal unem as mãos a Ilga Portugal, o Clube Safo, o NãoTePrives e as Panteras Rosa. E nós todos podemos também! Vamos lá às teclas! Vamos assinar esta petição! Aqui!
P.S.: Se querem dar uma olhadela às pessoas célebres com quem se podem associar, vejam nesta lista os nomes de quem já assinou. Ana Gomes, Lara Li, Ana Zanatti, José Saramago, Miguel Portas, Miguel Vale de Almeida são nomes de alguns portugueses. David Bowie (cantor), Michael Cunningham (escritor) e Judith Butler (pensadora dos temas queer) são outros de entre os muitos célebres.
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11/20/2006 11:42:00 PM
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tags: activismo, celebridades, descriminalizar, homossexualidade, onu