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Wednesday, June 27, 2007

Eyes On 'Janela Aberta'

Sobre os temas que hoje deram que falar a Sara Martinho, Paulo Côrte-Real e Miguel Pinto (volto a referir que um formato semanal de menos de meia hora de conversa é absolutamente ‘demenos’) disse-se:

- O Plano Nacional para a Igualdade;
Planeia-se criar a figura do Conselheiro Para a Igualdade, um agente do Plano Nacional que actue ao nível local, junto das populações (como é prática corrente em Espanha, por exemplo. Mas o âmbito deste plano ainda é questionável: com que termos ele designa igualdade? Compreende a identidade de género e a orientação sexual?
Os sexismos têm de ser os principais visados, já que deles partem os preconceitos que alimentam a homo/bi/transfobia, e outras discriminações graves e comuns na sociedade.

- O debate com os candidados à CML de há duas semanas na Ilga, sobre o ‘lugar’ LGBT na municipalidade;
António Costa lançou-se para diante com a proposta de que se celebrem casamentos homossexuais nos Paços do Conselho, posicionando-se como uma de apenas 3 candidaturas – das 7 que são – que incluíram preocupações pelos asusntos LGBT (O BE e Helena Roseta foram os outros 2 candidatos). O que esta manifestação tem de relevante é a possibilidade de catalisar comportamentos nos cidadãos munícipes no sentido de combater os preconceitos e incentivar o fim das homo/bi/transfobias, prosseguindo numa característica típica das políticas de intervenção local (que é o que o socialismo tem de mais genuíno, digo eu, e onde pode ser mais efectivo: a política municipal – um parêntises aqui para manifestar o meu pesar pela desfiliação de Helena Roseta do PS, embora compreenda a sua motivação).
A Ilga congratula-se por tentar compelir os políticos, e as políticas, a fazer o “trabalho de casa”, que é essa aproximação às populações, e com elas avançar nas políticas e mentalidades locais para os objectivos democráticos que se afigurem.

- Reforma legislativa em Cuba sobre direitos homossexuais;
Neste país que perseguiu homossexuais até há alguns anos, anuncia-se uma verdadeira revolução social(ista): estão a ser consideradas reforma legislativas que estenderão os direitos matrimoniais, patrimoniais e parentais aos cidadãos homossexuais, das quais se distingue a possibilidade de adoptarem crianças (medida que em Portugal já merece ser encarada com crédito).

- A Marcha e Arraial do Orgulho LGBT de Lisboa;
A participação popular na Marcha – que é mais reivindicativa – continua abaixo das expectativas, embora a do Arraial tenda a melhorar – talvez porque é mais festivo. Mas os eventos do Pride não se destinam apenas aos LGBTs. Eles estão receptivos à participação de quem quiser, nomeadamente pessoas heterossexuais. E este ano a participação heterossexual foi, sem querer, especialmente simbólica: o encontro casual com o casamento que decorria pelo caminho mostrou uma noiva solidária com a reivindicação do casamento para homossexuais.
As reivindicações e festejos prosseguem já daqui a uma semana e meia, com o Pride do Porto (dia 7 de Julho) (intercalado pelo EuroPride em Madrid).

Friday, June 15, 2007

Você distingue!?

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Monday, April 9, 2007

Eyes On Cyndi e as Verdadeiras Cores

"True Colors Tour 2007"

"A Campanha Pelos Direitos Humanos uniu forças com a lendária artista Cyndi Lauper para lançar uma torné nacional de apoio à igualdade de gays, lésbicas, bissexual e transexuais. A torné 'The True Colors 2007' irá apresentar Cyndi e outr@s artistas incríveis incluindo Erasure, Debbie Harry, The Dresden Dolls e Margaret Cho, bem como uma variedade de convidad@s especiais incluindo Rufus Wainwright em certas cidades. Adicionalmente, a CDH irá receber uma fracção de cada bilhete vendido."

"Cyndi Lauper é há muito uma apoiante da comunidade LGBT, e em particular da CDH. A sua motivação nesta torné surgiu do seu desejo de retribuir à comunidade o amor e apoio que lhe deram ao longo da sua carreira, enquanto juntou audiências homossexuais e heterossexuais no apoio pela igualdade.
Para mais informações acerca da torné por favor visite o site oficial em www.truecolorstour.com.
Veja a entrevista da MSNBC com Cyndi Lauper noToday Show, e ouçam-na cantar o seu clássico 'True Colors.'"

Bem, mais uma iniciativa que não vemos por cá, e que nem daqui se vê com binócolos... só com os 'eyes on the pride'!

Wednesday, December 20, 2006

Porque será que me sinto perseguida desde hoje?

Será porque é intenção dos magistrados virar-me as costas se um dia eu vier a viver com a filha violenta de algum advogado, ou mesmo juíz!?
É que apesar das declarações rocambolescas que vieram a público hoje, a lei fundamental portuguesa, vulgo Constituição, e o Código Penal não deixaram, nem deixarão, de condenar a descriminação dos cidadãos homossexuais e a violência contra qualquer cidadão indeferenciadamente do género ou orientação sexual.

Logo de manhã: fico a perceber que o documento que dois homens redigiram é rigorosamente autista! Algum ensaio da estupidez certificada, ou pesadelo a enevoar ainda o meu zapping matinal?
A Fernanda Câncio destaca que as uniões de facto, independentemente do sexo dos unidos, foram simplesmente desconsideradas como potenciais situações com ocorrências violentas. É que seria mesmo complicado, eticamente escandaloso e constitucionalmente desafiante, justificar porque é que naquelas uniões só seria possível punir homens que batessem em mulheres!

Um pouco mais tarde: a dimensão do absurdo é chocante e inadequada a um país moderno que pretende... bem, pretende coisas irrealistas se aceita que certos mentecaptos cheguem a certos cargos. Enfim, um país de pretenciosos!
O Boss vai destacando isso mesmo ao longo do dia, o atradasismo que atrofia as instituições democráticas até à retroversão! Benvindos ao hoje, onde opiniões reinam, esquecem-se arbitrariamente tanto o bom senso como os critérios científicos, fala mais alto quem está no palanque, mas a falta de oxigenação é generalizada!

Ainda a tempo de partir mal-disposta para o almoço: lêr esta notícia como um relato duma banalidade entontence mais do que imaginar o cenário de um conto surreal para ilustrar.
O destaque da SIC é... nada mais nada menos que a inaptidão do tal Parecer para suscitar qualquer efeito prático! Desta forma só se consegue mesmo que haja mais gente desprotegida. Então ‘bora dai mudar a situação! O óbvio alarma para a urgência de especificar que uniões civis entre pessoas do mesmo sexo valem tanto quanto entre pessoas de sexos diferentes, e tanto quanto uniões de facto entre duas pessoas independentemente dos sexos.

Pela tarde fora a realidade foi assentando: felismente um sinal de alguma racionalidade, de alguma 'inteligentia' reconfortante. Já começava a ser fácil admitir a completa ilusão da realidade.
A TSF dá ênfase à posição da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) que na voz do seu secretário geral lembra a existência de muitas formas de violência doméstica, diversas na natureza do vínculo jurídico que reúne quaiquer pessoas no mesmo domicílio ou relação. E importa dar atenção a todas! Vítima é tod@ aquel@ que sofre a opressão por parte de outrem, e a APAV recebe cada vez mais queixas de homens oprimidos por homens, mulheres oprimidas por mulheres. Eu também vou apresentar queixa por hoje ter-me sentido violentada nos meus direitos.

Finalmente... o tal de juíz Pedro alardeia o que lhe vem à cabeça num blog (que não vale a pena linkar). A imagenzinha da minoria a forçar a balança deve ser reflexo de algum complexo escondido. Por ali fora ele diz-se compreensivo com os homossexuais, mas não deixa de considerar ‘propagandistica’ a reivindicação das associações lgbt pelo reconhecimento da violência doméstica enquanto crime se entre pessoas do mesmo sexo. Diz o sujeito ‘propagandistica’, porque ao pedirmos isto já apontamos para o reconhecimento legal das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. Hum... ele reprova-as, portanto. Mas louva a nossa suposta reivindicação do direito à diferença.
“Nem menos nem mais, direitos iguais”... o Clube Safo grita-o há alguns anos, mas ele não sabe. Por isso lhe causa estranheza. Já agora... outros que não sejam “instrumentos jurídicos equalizadores” são instrumentos de discriminação, instrumentos criminosos.

Thursday, December 7, 2006

Roubam a identidade, mas não a dignidade de existir.

És um cidadão/cidadã exemplar!? Não deves nada à Justiça e és cumpridor/cumpridora da Lei!? Respeitas os outros/outras!?

Eu não tenho nenhuma ocorrência no meu registo criminal; faço por seguir os trâmites legais que a Justiça tece sobre a nossa/minha democracia, e tento o mais possível entender a posição dos meus concidadãos face às suas/nossa vidas – tanto quanto desejo que eles/elas entendam a minha posição face à minha/nossa vida. Esclareça-se que se somos iguais enquanto pessoas, e sendo indivíduos em conjunto, somos cidadãos sob os mesmos pressupostos – liberdade, igualdade, fraternidade, dignidade, justiça e solidariedade.

Mas por incrível que pareça eu devo à Justiça o que outras pessoas não devem nem nunca deverão! Devo à Justiça o facto de ser Lésbica – e felismente ser Lésbica é um fenómeno 'instituido', ou corresse eu o risco de me acharem homem por amar mulheres.
Hoje a Justiça portuguesa deixou de prestar contas com um Homem que só deve à Justiça o facto de ser Homem. Que contas quer a Justiça ajustar!? Que raio de dívida pode um Homem ter com a Justiça à custa de ser Homem!?

Porque é que ninguém impede a Justiça Portuguesa de continuar a perseguir as Lésbicas e Gays por serem Homossexuais, e @s Transexuais por serem Homens e Mulheres!? Porque é que toda a gente aceita passivamente assistir a isto!? Hoje eu aceitei pela última vez.

Haja uma Lei de Identidade de Género já!