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Friday, February 2, 2007

Pelo SIM


Sunday, January 28, 2007

O 'não' na Caixa de Pandora

A Cris fez uma soberba análise da problemática jurídica que representa deixar ir por onde já vai a lei sobre o aborto. Um verdadeiro embaraço!

Friday, January 26, 2007

Esgrimir de olhos fechados é perigoso!

Hoje o Eyes On The Pride foi linkado por um blog que atribui falsos testemunhos a um post aqui publicado recentemente sobre um encontro para debater o aborto e a opção daquelas lésbicas que defendem o direito à escolha (de prosseguir ou interromper uma gravidez).
No fim de um post sofrido, nitidamente tirado a ferros, deformado de razões, quaisquer que fossem para defender o 'não', e possuído por assunções discriminatórias (nitidamente!) lê-se o seguinte parágrafo:

"Quanto aos argumentos das lésbicas e viados que paradoxalmente vêm defender a “saúde pública” (ironia das ironias), não há surpresa nenhuma. Quem opta por um estilo de vida em que as crianças não cabem, só pode defender o aborto ilimitado. Mas não se esqueçam de que, com o avanço da ciência, poderão um dia vir a ser abortados. Quid pro quod."

Pergunto-me qual será a ironia das ironias afinal! É que quem escreveu este post não sabe de toda a matéria dada! E por isso como resposta levou uma nega! Foi assim:

"Ora bem, quem fala de assuntos tão sérios deveria pelo menos falar com exactidão: Eu, lésbica, e enquanto blogger citada em link deste seu post, devo corrigir, então, aquelas das inexactidões que aponta sobre mim:
1. o post do Eyes On The Pride para o qual linka não refere nenhum argumento que possa ser generalizado como motivação para ‘as lésbicas’ defenderem a ESCOLHA, nem sequer o da ’saúde pública’ que tão bem cabe no rol imenso de argumentos legítimos pelo SIM;
2. para que não restem dúvidas, queira linkar também este post:
http://eyesonthepride.blogspot.com/2007/01/propsito-do-referendo-e-da-ivg.html. Nele irá encontrar, então sim, as motivações desta lésbica (eu) para defender o direito à escolha.
3. fique sabendo que o meu estilo de vida não é refém da minha orientação sexual, e de modo nenhum a minha opção pela maternidade é dela refém, pela mesma via. Sou naturalmente mulher."

Wednesday, January 24, 2007

Lésbicas pela escolha

Como qualquer mulher, somos plenas nas nossas faculdades bio/fisiológicas.

Daí que tenhamos uma posição a assumir no corrente debate pelo direito a escolher prosseguir ou interromper uma gravidez. As faculdades são nossas, a escolha também tem de ser.

Pelo SIM à “Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez” o Clube Safo reúne-se no dia 27 de Janeiro – já o próximo sábado – no Porto em encontro nacional a acontecer às 15:00 na Praça da República, 54, 4º andar. Mais informações no site do Clube.

(este post linka aqui)

Friday, January 12, 2007

Countdown para votar SIM pelo progresso


Ladies and gentleman... canetas a postos!

Tuesday, January 9, 2007

Convocatória pelo SIM

Toca a reunir!

No Domingo, dia 14, às 15:00, no Centro de Congressos de Aveiro: Assembleia Geral dos Movimentos que apoiam o voto SIM no referendo de 11 de Fevereiro.

Friday, January 5, 2007

A propósito do referendo e da IVG

Uma perspectiva pessoal: a minha

Nunca é demasiado cedo, mas agora acho mais propício dar a minha opinião sobre o referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, do qual se espera a descriminalização do aborto – vulgo IVG, Interrupção Voluntária da Gravidez.

Há bastantes anos atrás (antes mesmo do infeliz referendo de 1998) – já eu aceitava sem nenhuns pruridos a minha homossexualidade – o tema ‘Filhos’ não significava nada para mim. Uns anos mais tarde, depois de experimentar as felicidades de uma vida semi-partilhada com alguém que amava, ‘filhos’ passou a ser aquela meta só ela capaz de trazer a plenitude a uma harmonia que só custaria amor para construir. Até admito que esta possa ser uma perspectiva intoxicada de ‘romantismo’, especialmente se comparada com outras lógicas mais 'straight cut': ‘filhos = realização pessoal’, ou ‘filhos = frutos do casamento’.

Ora afinal acresce que – e num momento de arranque para uma vida definitivamente independente – além daquela perspectiva romântica, eu considero de extrema importância que existam condições práticas na vida de uma potencial mãe ou de um potencial pai que permitam receber e cuidar uma criança sem que recaiam sobre esta aquele tipo de carências ou dificuldades cujos recursos de um país já permitem suprir. Mais pragmática é difícil: sem condições não deve haver filhos, mesmo que a felicidade a dois/duas seja suprema.

Entendam com isto que considero a parentalidade como um assunto fulcral no projecto de vida de cada pessoa (quer esta se considere ou não potencial mãe ou pai) e que por isso exige alguma reflexão por parte de todos os cidadãos, sobretudo porque também tem de ser fulcral no projecto dum Estado que regulamenta o complexo sistema que regula todos os ‘mecanismos’ sociais que intervêm na vida das crianças/pais – assistência social, educação, etc. Daqui que... com ou sem referendo uma evolução já tardava!

Na minha perspectiva, é neste ponto que converge um outro subtema da parentalidade: a adopção. Neste momento eu gostaria de começar a ‘projectar’ um futuro que incluísse um filho ou filha, pensar no que requer objectivamente ter um, mas é-me muito claro que nem a curto nem a médio prazo reunirei as condições que considero serem as mínimas essenciais. O longo prazo já é um intervalo que se fecha a filhos: se falarmos num período de 10-12 anos, por exemplo, gerar filhos irá tornar-se num risco considerável.
Assim sendo, e se só a longo prazo eu verificar que reúno finalmente todas as condições para poder dar a uma criança uma vida boa, o mais natural será considerar a alternativa ‘adopção’ por já não me ser aconselhada a procriação.

Porquê elaborar todo este discurso sobre o assunto do referendo à despenalização do aborto?
Porque não é um assunto de preto ou branco, de sim ou não. E pelas razões que já exprimi atrás.
1. A parentalidade é uma responsabilidade como poucas se lhe comparam. Certo.
2. Isto conduz a que, só sobre um conjunto lato de condições mínimas essenciais, delineadas por cada mãe/pai mas vigiadas pela Carta Universal dos Direitos das Crianças, deve uma criança ser gerada, recebida e cuidada. Ninguém discute.
3. Então, se tais condições não existem na vida de uma mãe ou família é preferível não submeter uma vida nova e vulnerável às dificuldades daquelas pessoas, que hipotecar um, dois ou mais futuros, quando é inclusivamente possível que ainda venham a proporcionar-se, para todas as partes potencialmente envolvidas, condições mais favoráveis à parentalidade.
4. No caso de, no futuro, deixar de haver condições fisiológicas para procriar mas permanecer a vontade de ser mãe e/ou pai, então a adopção deve ser facilitada, não descurando obviamente que se verifiquem reunidas aquelas rigorosas condições que permitam uma boa vida à criança desejada.

Sou a favor da despenalização do aborto, pelas mães, para que alcancem uma qualidade de vida que providencie efectivamente mais que expectativas repetidamente goradas de menores dificuldades. Por isso é preciso apoiar as mulheres todas, as que abortam, as que desejam adoptar em conjunto com as suas parceiras de vida, as que vivem solteiras mas dão o litro em cada expediente. Pela felicidade de cada criança que chega para saber quais os valores que ainda fazem valer a pena visitar este mundo marado, mas lindo.

(este post linka aqui)

Wednesday, December 27, 2006

Alternativas ao aborto

Hoje o espírito natalício subiu-me MESMO à cabeça!

Por isso lembrei-me de dar uma ajudinha aos apologistas do NÃO à despenalização do aborto. Peço um descontozinho aos meus co-apologistas do SIM, mas o próximo acto irreflectido de propaganda conta a favor dos adversários...

“Uma menina de dois anos morreu hoje em Mazedo, Monção, alegadamente vítima de maus-tratos.”

“Este caso segue-se a um caso idêntico ocorrido a 13 de Setembro no Hospital de Faro, onde faleceu uma menina de dois anos vítima de abuso sexual.

Uma vítima de dois em dois dias

Em cada dois dias, uma criança portuguesa é vítima de maus-tratos, violência que por vezes provoca a morte, segundo um estudo da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) (...)”

Então as mulheres devem encarar o sexo com mais responsabilidade...!? E já agora, que parte da responsabilidade devem assacar os homens!?
Pois, desvendem mais argumentos desses!