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Wednesday, November 12, 2008
Monday, September 29, 2008
Associações homossexuais cristãs apelam à Igreja para não ser "fonte de atitudes homófobas"
via sapo noticias
28 de Setembro de 2008, 20:23
Évora, 28 Set (Lusa) -- Seis associações homossexuais cristãs de Portugal e Espanha apelaram hoje à hierarquia da Igreja para "reflectir" sobre a "melhor forma" de participar no debate social sobre questões que envolvem a homossexualidade "sem que seja fonte de atitudes homófobas".
Estas associações contestam sobretudo as atitudes da Igreja "ao opor-se às acções do Estado Laico, quando este promove ou discute propostas" visando "a igualdade entre todos os seus cidadãos" e "quando essas atitudes colidem com a mensagem inclusiva de Jesus".
O apelo surge num documento a enviar aos presidentes das conferências episcopais portuguesa e espanhola e subscrito pelas associações que participaram no 1º Encontro Ibérico de Grupos Homossexuais Cristãos, que terminou hoje, em Évora.
O encontro, organizado pelo Grupo Homossexual Católico português Rumos Novos, de Évora, juntou, este fim-de-semana, 26 representantes daquela e de outras cinco associações cristãs de homossexuais de Espanha.
"A Igreja tem sido homofóbica e tomado atitudes que potenciam a homofobia, através de uma posição de retracção e até de alguma negação dos homossexuais e, sobretudo, negando o acolhimento benévolo dos homossexuais crentes no seio da vida cristã", disse à agência Lusa o dirigente do grupo Rumos Novos, que quis identificar-se apenas pelo nome de José.
Segundo o responsável, "a Igreja, face aos novos conhecimentos da ciência, deve abrir-se a uma nova reflexão sobre a homossexualidade e, sobretudo, sobre a condição dos homossexuais crentes".
Neste sentido, no documento, as associações apelam aos bispos portugueses e espanhóis para que o próximo Sínodo, que vai realizar-se entre 05 e 26 de Outubro, no Vaticano, "seja um espaço privilegiado para uma nova reflexão teológica sobre a condição dos católicos homossexuais no seio da Igreja".
Uma reflexão "à luz do amplamente afirmado pelas ciências psicológicas e antropológicas de que a orientação sexual não é uma doença, nem uma perversão da natureza, mas outrossim uma variante absolutamente natural", sugerem as associações subscritoras do documento.
"E crentes de que os católicos homossexuais são membros do corpo místico de Jesus e fazem parte do povo de Deus, podendo expressar a sua sexualidade através de um modo conforme aos ensinamentos de Jesus Cristo", continua o apelo.
Além de temas ligados à condição dos homossexuais cristãos, os participantes no encontro debateram também o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a responsabilidade do Estado na promoção da Igualdade.
Neste sentido, as seis associações, disse José, apelam ao Governo português para aprovar legislação que permita o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em Portugal, já que em Espanha, desde 2005, um casal de pessoas do mesmo sexo pode casar e adoptar crianças.
"Trata-se de casamento civil e não de matrimónio religioso", frisou José, referindo que "a Igreja deve ser livre de conceder o sacramento do matrimónio aos fiéis que entender".
No entanto, defendeu, "a Igreja não deve interferir nem opor-se às iniciativas do Estado Laico para legalizar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo".
Por "falta de tempo", explicou José, as associações não abordaram este fim-de-semana a adopção por casais homossexuais, que, juntamente com outros temas gays, lésbicos, bissexuais e transexuais (GLBT), serão discutidos no segundo Encontro Ibérico de Grupos Homossexuais Cristãos, que deverá realizar-se no próximo ano, em Espanha.
LL.
Lusa/Fim
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9/29/2008 01:09:00 PM
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tags: discriminação, encontros, espanha, Évora, homofobia, igreja, Portugal
Tuesday, August 12, 2008
Ataque hacker homofóbico!? :S
Pássa-se alguma coisa estranha no site MixBrasil hoje...!
Será um ataque hacker homofóbico? É que parece... Toda a gente vê o mesmo que eu? Alguém me sabe informar melhor? Agradecia muito se me ajudarem a perceber o que se passa.
Tuesday, August 5, 2008
Ainda se praticam terapias para "deixar de ser gay" em Espanha
Via AG Magazine
«A sexóloga Noemí Domínguez denuncia que em Espanha ainda se levam a cabo, «de maneira encoberta», terapias destinadas a "corrigir" a orientação sexual.»
«Apesar da reconhecida Associação Norte-Americana de Psiquiatria ter excluído em 1973 a homossexualidade da sua lista de patologias, em Espanha, 35 anos despois, ainda se levam a cabo, «de maneira encoberta», terapias destinadas a «corrigir» a orientação sexual, denunciou a sexóloga Noemí Domínguez.»
«Ao longo destes anos a comunidade científica demonstrou e aceitou que a homossexualidade não é nenhuma doença mental e que, portanto, nem gays nem lésbicas necessitam de intervenção terapêutica nenhuma, excepto se viverem a sua orientação sexual de forma conflituosa.»
«De facto, um grupo minoritário de psiquiatras e psicólogos continua a defender que a homossexualidade é uma doença e que, como tal, pode ser tratada conforme as denominadas terapias reparadoras o de conversão.»
TERAPIAS DESTRUTIVAS
(...)
«Os efeitos destas terapias, que costumam desenvolver-se durante vários anos, podem chegar a ser «destrutivos», pois provocam danos emocionais, psicológicos, profissionais e até económicos a quem os sofre, já que se tratam de processos excessivamente demorados e dispendiosos.»
UMA TERAPIA DE 12 ANOS
(...)
«"Depois de doze anos de tratamento consideraram que me tinha curado e deixei de ir à terapia, mas eu sabia no meu interior que ainda tinha os mesmos desejos", explica Llorent, que decidiu então pôr fim a esta palhaçada e comunicar à sua família o que era e que não se tinha atrevido a dizer durante tantos anos: que era homossexual.»
LAVAGENS CEREBRAIS
«Llorent, que agora tem 40 anos, teve a sorte de contar com o apoio da sua família, ainda que sofresse o afastamento das suas amizades, ligadas na sua maioria, tal como ele, ao mundo eclesiástico e cristão de base.»
«Actualmente, Llorent trabalha como agente pastoral em hospitais e preside à Associação Cristã de Gays e Lesbianas (ACGIL), cujo trabalho almeja normalizar na sociedade a situação de todos os cristãos que amam pessoas do mesmo sexo.»
«"A mensagem do Evangelho não tem por que ser incompatível com o tema da homossexualidade. A mensagem real está completamente distorcida, já que se fizeram leituras totalmente patriarcais e conservadoras", denuncia Llorent.»
«Como Noemí Domínguez, esta vítima das terapias reparadoras assegura que em Espanha "ainda há elementos" que practicam clandestinamente "lavagens cerebrais" com o fim de "corrigir condutas erradas".»
«O problema, realça Llorent, é que estes profissionais alegam que os homossexuais recorrem à consulta de forma voluntaria "e, perante isso, não há nada que se possa fazer».
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8/05/2008 08:06:00 PM
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tags: correção, espanha, homofobia, orientação sexual, preconceito, psicologia, terapia
Monday, July 28, 2008
Nem sei que diga...!
"Preso por balear vizinho homossexual"
«Tribunal São João Novo, condena a 5,5 anos de prisão, indivíduo que tentou balear vizinho por suspeitas de lhe sodomizar o gato»
«(...) O tribunal deu como provado que, em 27 de Outubro de 2007, José Correia pediu a Anabela Cruz Silva (atingida pelos disparos), que se encontrava no pátio das habitações, que a ajudasse a resgatar o seu gato que havia fugido para um terreno contíguo.
Na impossibilidade de Anabela Silva poder responder à solicitação do arguido, o vizinho José Pedro Macedo, que estava à janela da sua habitação e se apercebeu da situação, prontificou-se a ajudar no resgate.
Quando José Correia viu José Pedro a tentar apanhar o gato começou a proferir expressões injuriosas sobre a sua orientação sexual.
(...) O tribunal deu ainda como provado que José Correia agiu deliberada e conscientemente com o propósito de tirar a vida a José Pedro, considerando a sua postura durante o julgamento «profundamente desconcertante» e com um «comportamento homofóbico».
O juiz-presidente, João Amaral, considerou que o motivo que desencadeou os factos «é torpe». "Dar um tiro em alguém por ser homossexual e por supostamente ter tido relações sexuais com um gato que ajudou a resgatar, e por isso o animal ter ficado paneleiro, é talvez o motivo mais torpe que eu já vi na minha vida", frisou o magistrado.
Esse motivo é revelador «de uma insensibilidade atroz pela pessoa humana», referiu João Amaral lembrando o caso do transexual Gisberta que morreu às mãos de jovens menores e comparando o comportamento destas com o do arguido.
José Correia foi ainda condenado ao pagamento de mais de 22.000 euros pelos danos patrimoniais e não patrimoniais causados a Anabela Silva.
À saída da sessão Luís Manuel Silva, advogado do arguido, referiu ainda ser prematuro exprimir qualquer opinião sobre a sentença, admitindo porém que "se não houver matéria suficiente para recorrer parece que a pena é equilibrada". (...)»
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7/28/2008 06:28:00 PM
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tags: crime, Gisberta, homofobia, julgamento, Porto
Friday, February 29, 2008
DIVA: censurada por se mostrar como é
Traduzindo uma das muitas notícias que pela internet têm anunciado o sucedido, aqui vos apresento a foto da polémica!
«Enquanto que é perfeitamente aceitável que os jornais tablóides do Reino Unido provoquem os seus leitores com seios femininos e mamilos aos montes sem um múrmúrio do maior agente noticioso da nação, com delegações em todas as maiores ruas, quando uma revista lésbica produz uma capa que mostra parte de um seio, sem mamilo, o inferno sobe à terra.»
«DIVA, a flamejante revista lésbica mensal líder na Europa, imortalizou a lendária capa da revista Rolling Stone com John Lennon e Yoko Ono, mas usando duas mulheres. A capa original da Rolling Stone, tirada por Annie Leibovitz, haveria de ser a última fotografia tirada a John Lennon - no dia anterior à sua morte em Dezembro de 1980.»
«(...) "A imagem da capa de Yoko e John tirada por Annie Leibovitz para a revista Rolling Stone em 1981 é uma das mais icónicas dos nossos tempos. O sensual número de temática sexual da DIVA foi inspirado por e criado como uma homenagem a Leibovitz e a sua inigualável e perene contribuição cultural", disse a editora Jane Czyzselska.»
«"Infelizmente, nós fomos forçadas a censurar a capa porque um dos maiores distribuidores opôs-se a ela. Não explicaram porquê" disse a sra. Czyzselska.
Que distribuidor foi que assumiu o papel de 'censor'? Não é preciso ser cientista de foguetes para achar o nome de WH Smith cujas prateleiras contêm uma larga variedade de títulos dirigidos à franja de mercado mais adulta, para não falar dos jornais tablóides que frequentemente publicam fotos de raparigas em 'topless', por vezes duas raparigas junta em poses muito mais insinuantes que a que haveria de ser originalmente publicada na capa da DIVA.»
«(...) Então, e que tal homofobia? A heterossexualidade é aclamada e celebrada em todo o nosso redor em cartazes publicitários, capas de revistas, em filme, e na TV, mas a sexualidade lésbica é considerada por alguns como vergonhosa.
Neste caso nem sequer se justifica, já que a capa considerada aceitável ainda exibe duas mulheres - nuas e abraçando-se. (...)»
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2/29/2008 09:25:00 PM
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tags: beijo lésbico, cena gay, censura, homofobia, Reino Unido, revista DIVA
Não dá para acreditar...
... nos termos em que se apresenta esta notícia do JN de hoje.
Não dá para acreditar, nesta notícia.
Não dá para acreditar que mais uma pessoa foi assassinada.
Não dá para acreditar que mais uma pessoa foi assassinada pela razão de ser transgénero.
Não dá para acreditar que mais uma pessoa aparece macrabramente morta, de um dia para o outro, existindo índícios de motivação de ódio à identidade de género ou orientação sexual, no espaço de quase 3 semanas em Lisboa.
Não dá para acreditar...
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2/29/2008 08:38:00 AM
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tags: crime, homofobia, Lisboa, ódio, transfobia
Saturday, August 11, 2007
ILGA denunciará à UE a discriminação homofóbica do BES
"Lisboa, 11 aGO (Lusa)
A Associação ILGA Portugal afirmou hoje que vai denunciar junto da Comissão Europeia um caso de alegada discriminação com base na orientação sexual no acesso a crédito de habitação perpetrado pelo BES, que, por seu turno, rejeita aquelas acusações.
Num comunicado difundido hoje, a associação de defesa dos direitos da comunidade gay, lésbica, bissexual e transgender repudia a situação em causa noticiada esta semana pela TVI, segundo a qual o Banco Espírito Santo terá discriminado um casal de gays no acesso ao crédito à habitação.
Segundo a estação de televisão citada pela ILGA, o BES justificou a recusa em conceder ao casal de gays um empréstimo para compra da primeira habitação alegando que, de acordo com a lei portuguesa, "um agregado familiar é um conjunto de pessoas constituído pelos cônjuges ou por duas pessoas que vivam em condições análogas às dos cônjuges, e por isso está implícito que essas pessoas sejam de sexo diferente".
"De acordo com o BES, não existindo casamento entre pessoas do mesmo sexo, a união de facto entre pessoas do mesmo sexo, ainda que prevista por lei, não se aplicaria", escreve ainda a associação, acrescentando que, segundo a TVI, o casal levou o banco a tribunal, que depois foi condenado, tendo entretanto interposto recurso da sentença, o que o BES desmentiu, em declarações à Lusa, referindo que vai acatar a decisão do tribunal.
A ILGA sublinha que "o tratamento discriminatório de casais do mesmo sexo viola a Constituição da República Portuguesa - que desde 2004 proíbe explicitamente a discriminação com base na orientação sexual - e vai contra o espírito da Lei 7/2001 (Lei das Uniões de Facto), que contempla explicitamente casais de pessoas do mesmo sexo".
No entender da associação, apesar da lei, "a realidade é que esta não tem sido a interpretação de várias entidades públicas e privadas que se refugiam na expressão 'condições análogas às dos cônjuges' com o objectivo de discriminar casais de gays ou de lésbicas", e alerta o Governo e a Assembleia da República para "a urgência da igualdade no acesso ao casamento civil".
A Associação ILGA recorda que fez um estudo em 2003 sobre empréstimos para compra de habitação para casais de pessoas do mesmo sexo unidas de facto, e na altura "a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Português de Investimento e o Banco Santander/Totta afirmaram a sua política não discriminatória".
Por seu turno, uma fonte oficial do BES, em declarações à agência Lusa, rejeitou "a insinuação de qualquer tipo de discriminação".
"A prova de que o BES não discrimina é dada pela própria decisão do tribunal que teve por base um caso anterior de concessão de crédito por parte do BES a um casal do mesmo sexo. Ou seja, não está em causa qualquer questão de discriminação, mas tão só de interpretação da lei quanto à concessão de crédito a dois indivíduos do mesmo sexo, independentemente de serem ou não um casal", sustentou a fonte.
O BES adiantou ainda que, relativamente a este caso, "decidiu não dar seguimento ao recurso e acatar a decisão do tribunal".
AG/RSF.
Lusa/Fim"
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8/11/2007 08:52:00 PM
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tags: banca, BES, denúncia, discriminação, homofobia, inconstitucional, UE
Wednesday, July 11, 2007
"Irã: homossexualidade, estupro e adultério levam 20 à forca"
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7/11/2007 09:07:00 AM
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tags: crime, Direitos Humanos, homofobia, Irão, perseguição
Thursday, June 21, 2007
"Comunidade gay polaca alegadamente a fugir do país"
"Polish Gay Community Reportedly Fleeing Country"
"(Londres) A comunidade LGBT da Polónia está a sair do país enquanto que avança a perseguição apoiada pelo governo, como disse um activista dos direitos civis dos LGBT na quarta-feira."
"Robert Biedron, chefe da Fundação Polaca Contra a Homofobia disse que centenas de homossexuais já arrumaram as suas coisas e foram embora - muitos para a Alemanha e para o Reino Unido.
«É inacreditável. A comunidade homossexual polaca simplesmente foi embora por causa do clima de medo e perseguição» disse Biedron ao The Daily Mail. «A maioria das pessoas que conheço estão já na Inglaterra, devido à actual situação política. Não é por razões económicas, mas devido à perseguição dos homossexuais que decorre aqui.»"
"Biedron disse que «Muitos homossexuais estão a solicitar ajuda à nossa fundação para emigrarem para o Reino Unido». Há alguns dias ainda este mês, mais de cinco mil pessoas marcharam pelas ruas de Vorsóvia na primeira Marcha do Orgulho da capital polaca legalmente sancionada. Muitos dos marchantes levavam faixas dizendo «Stop Homofobia». (...)
(...) Biedron disse ao Daily Mail na quarta-feira que o governo usou uma ameaça de bomba há dois anos, por um homem alegadamente perturbado com o cancelamento das festividades do Orgulho, como pretexto para recolher os nomes e moradas de gays e lésbicas, apesar de uma tal lista violar as leis da União Europeia."
"O governo também está a pressionar através de legislação que elevaria a ofensa criminal «que se promova propaganda homossexual» nas escolas. Se aprovada a medida iria basicamente censurar toda a discussão sobre homossexualidade nas escolas e outras instituições académicas. As organizações LGBT seria excluidas das escolas e «os professores que revelem a sua homossexualidade serão despedidos do trabalho». Além disto o ministro da saúde alegadamente criou um comité especial para examinar modos de «curar» a homossexualidade."
Supostamente fala-se de um país que compartilha da mesma Europa de Espanha, e de Portugal, adepto da Igualdade de Oportunidades para Tod@s!
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6/21/2007 10:45:00 PM
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tags: comunidade, êxodo, gays, homofobia, perseguição, Polónia
Tuesday, June 12, 2007
“assédio” a casal lésbico suscita crítica do PSOE contra polícia
“PSOE interpela o Congresso sobre a passividade policial diante do «assédio dos vizinhos» a um casal lésbico de Rioja”
"O deputado do grupo socialista no Congresso, Francisco Garrido, levantou uma interpelação parlamentar para pedir explicações ao Governo sobre a actuação das Forças e Corpos de Segurança do Estado com respeito ao “assédio” que desde há meses sofre uma casal homossexual residente no município de Rioja (Almería) por parte de alguns dos seus vizinhos.
Segundo consta no documento com data de 6 de Junho e a que teve acesso a Europa Press, a família composta por duas lésbicas e dois filhos menores fruto do relacionamento anterior de uma delas, interpôs numerosas denúncias no posto da Guarda Civil de Rioja sem que se tenham produzido acções sobre a causa das mesmas."
"A situação de assédio “implacável”, que já foi denunciada pelo Colectivo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da provincia de Almería (Colega Almería), teve o seu último episódio na semana passada quando ambas encontraram a fachada e porta de sua casa cobertas de ovos «uma galinha morta ensopada de sangue, envolta em sal».
Para Garrido, este acto destinado a «atemorizar o casal com símbolos de bruxaria» assim como a utilização de expressões como «sapatão» ou ameaças como «vou matar-te» e «vou arrancar-vos o útero pela boca» exigem medidas de protecção oficial que, de facto, não se adoptaram."
"O deputado do grupo parlamentar socialista no Congresso insta, então, na sua interpelação, que se explique por que motivos a «Guarda Civil de Rioja não deteve os culpados» de tais ameaças que constituem «uma agressão verbal e psicológica para as vítimas». De facto, uma delas está sob tratamento médico enquanto que a outra integrante do casal «está no limite das suas forças».
Por sua parte, os da Colega-Almería fizeram um chamamento para terminar com «este assédio de pesadelo de que sofre o casal» e urgiram o colectivo a lutar com a interposição de denúncias contra este tipo de situações no mundo rural, que asseguram «muito fértil» para este tipo de agressões devido a quase nula «sensibilidade social»."
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6/12/2007 09:19:00 AM
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tags: Almería, casal, espanha, homofobia, lésbicas, perseguição, polícia, PSOE, ruralidade
Monday, June 11, 2007
“Inquérito demonstra aumento nos crimes de ódio”
“Um novo inquérito sobre os crimes de ódio na Europa everiguou que o está a crescer o número de crimes de ódio pela orientação sexual, e que os governos estão a falhar na denúncia dos crimes.”
“O Inquérito Sobre os Crimes de Ódio de 2007 foi divulgado hoje (sexta-feira, dia 8 de Junho) pela Human Rights First, uma organização pelos direitos humanos proeminente, e também abarca os crimes de ódio pela raça, fé e deficiência.”
“Maureen Byrnes, directora executiva da Human Rights First, disse: «A presença pública crescente da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros em muitos países resultou numa reacção violenta.”
“Estes crimes ficam frequentenmente por denunciar porque a oposição e estigma contra estes grupos permanece alta e muitos governos falham na providência de protecção suficiente para as vítimas de crimes anti-homossexuais.”
“A marcha do orgulho de Riga em 2006, Letónia, é citado como um exemplo, embora a marcha tenha decorrido pacificamente e protegida pela polícia este ano.”
“Revela que a homofobia não é só um problema para os individuos homossexuais, mas também «pelas pessoas percepcionadas com características homossexuais».”
“O relatório encontra que apenas dez países na Europa e América do norte têm correntemente leis que permitem que a oposição à orintação sexual seja considerada uma circunstância agravante na denúncia de um crime.”
“Apenas o Canadá, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos assumiram o compromisso de monitorizar os ataques homofóbicos nos seus relatórios oficiais sobre os crimes de ódio.”
“O relatório diz: «Os representantes das comunidades homossexuais em muitos países apontam que existe uma séria falha na denúncia destes crimes, em parte devido aos peconceitos anti-homossexuais – tanto reais como aparentes – pela polícia.»”
“O estudo urge os governos a adoptar leis mais estritas, a providenciar mais recursos para a aplicação da lei e a estabalecer sistemas oficiais de monitorização e denúncia com frequência regular.”
Mais uma reportagem, de 13 de Junho, sobre os números do inquérito.
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6/11/2007 09:21:00 PM
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tags: Campanha pelos Direitos Humanos, crimes, governo, homofobia, inquérito, ódio
Thursday, June 7, 2007
“Um manifesto homossexual para não ignorar a violência homofóbica no mundo”
"Estreou hoje em Buenos Aires"
“Uma história de amor entre homens desenvolve-se num país regido pela intolerância. Entretanto uma mulher lésbica encontra-se a si mesma em jovem e descobre que não é quem julgava ser. O que não sabem é que alguém espia... Para além do verosímil, do que é possível neste mundo carnal, existe um manifesto que devemos escutar...”
"Uma peça levada a cena por um grupo de teatro independente formado em 2006 com a intenção de gerar obras comprometidas com os conflitos contemporâneos e as problemáticas sociais. «A nossa ideia é construir um teatro sólido, novo, politizado... Voltar a tornar interessante um teatro independente e nacional, que foi relegado e submerso na crise desde que a nova geração de actores e artistas tem memória» afirmam os que compõem o grupo de teatro ‘Building’ (‘Edifício’ ou ‘Construindo’) que apresenta esta quinta-feira o ‘manifesto’.”
“Antecedentes”
“No mundo, vários países condenam a homossexualidade com a morte. Noutros países não se chega à pena de morte, mas impõem-se penas igualmente brutais."
"O Manifesto Homossexual não é mais que uma história fictícia, uma história cruel, longínqua da nossa realidade, baseada na notícia de novembro de 2005 em que o governo iraniano condenou à morte dois rapazes que nas primeiras instâncias, como asseguraram, eram maiores de idade (como se isso pudesse autorizar a bárbarie cometida). Depressa descobriu-se que os rapazes mortos tinham aproximadamente 15 e 16 anos mas que haviam cometido crimes e violações, e que por isso foram condenados. A verdade é que foram executados pela sua orientação sexual.
Dados da Amnistia Internacional revelam que, só no ano de 2006, registaram-se 108 execuções no Irão."
"O dado soa catastrófico. De facto é este mundo... tão longínquo quanto próximo. Tão alheio, quanto íntimo. Como poderemos interpretá-lo? Talvez não o ignorando”
"El Manifiesto Homosexual" de Andres Nordermeer, con Marcela Arza, Nicolás Larrain, Javier Leguizamo, Rodrigo López, Álvaro Medina y Gabriela Rudilosso Estreno: jueves, 20 hs. en Teatro Club del Bufón. Lavalle 3177 – Abasto Entrada general $ 15 Reservas al (011) 4861-6900
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6/07/2007 10:17:00 PM
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tags: Argentina, Buenos Aires, homofobia, Manifesto Homossexual, mundo, perseguição, teatro
Saturday, May 19, 2007
Recordar sempre os 17s de Maio
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5/19/2007 12:21:00 AM
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tags: 17 de Maio, Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para todos, celebração, homofobia, IDAHO
Friday, May 11, 2007
Os 52 do Cairo... há 6 anos.
No dia 11 de Maio de 2001, 52 homens que festejavam num bar do Cairo foram aprisionados pela polícia.
Aqueles gays reuniam-se em festa, no barco Queen Boat, quando a polícia egípcia iniciou a 'rusga'. Levaram-nos para um presídio sob a acusação de 'debocheria recorrente' e 'comportamento obsceno'. Durante vários dias submeteram-nos a torturas como terem de passar 22 horas por dia em celas apertadas e sem camas, espancamentos, e exames médicos que provássem a sua homossexualidade.
Um cárcere de 5 meses antecedeu um julgamento de 15 minutos, que resultou em 21 homens condenados por 'prática corrente de debocheria', 1 por atentado à religião e outro, acusado de ser o líder do grupo, foi condenado pelas duas acusações. Seis meses depois as sentenças foram revogadas, e todos os prisioneiros libertados enquanto um novo julgamento se preparava. Todos acabaram finalmente livres, cumprindo os apelos da opinião pública e grupos de defesa de direitos humanos internacionais, que durante todo o tempo do caso pasmaram e apelaram por libertação.
O documentário "Dangerous Living: Coming Out in the Developing World", produzido pela After Stonewall, narra e desenvolve sobre este caso. Vi-o já há algum tempo, e recordo ter ficado muito impressionada com os testemunhos dos homens ainda aprisionados antes do primeiro julgamento.
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5/11/2007 02:52:00 PM
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Sunday, May 6, 2007
"Eleição francesa: Homofóbicos em campanha contra Ségolène"
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5/06/2007 02:31:00 PM
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tags: eleições, França, homofobia, perseguição, Ségolène Royal
Friday, April 20, 2007
ILGA Portugal prescreve boas práticas... Tomam-nas quem quiser.
Recentemente tem-se ouvido algumas alusões sérias (ou não tanto) ao tema da violência sobre homossexuais, sendo que nem toda pode ser classificada de homofobia – distingui-se a violência entre parceiros homossexuais, da violência de terceiros sobre homossexuais.
Antes de mais há que notar que o assunto não é simplesmente uma possibilidade a que responder eventual e excepcionalmente, uma suposição. Trata-se efectivamente de um problema real de segurança pública/privada, logo de defesa dos direitos de indivíduos, de comunidades, de cidadãos.
Não aconteceu, então, sem propósito, a emissão na passada segunda-feira, 16 de Abril, de uma “proposta de boas práticas para o relacionamento entre as forças e serviços de segurança e as cidadãs e os cidadãos LGBT” que a ILGA Portugal dirigiu a diversos responsáveis políticos nessa área em Portugal. O objectivo desta acção foi contribuir proveitosamente para “(...) a formação dos agentes policiais e a definição de um manual de boas práticas sobre como lidar com vítimas de incidentes motivados por homofobia (...)”.
São demasiado recentes os casos de um casal gay insultado por polícias, no Porto; uma onda de ataques a transexuais que no passado mês de Março assolou Lisboa, tendo os agressores passado impunes (tristes semelhanças com o caso da Gisberta); diversos ataques registados (quantos por registar?) a indivíduos homossexuais em Viseu nos anos passados; as injúrias de vizinhos que levaram a Teresa e a Lena a abandorarem a vida que levavam em Aveiro; a discriminação de duas alunas numa escola de Gaia; e uma infame declaração de magistrados que excluia a violência entre homossexuais decorrida no domicílio – arena sentimental privada – do conjunto de situações classificadas como violência doméstica, e sob os devidos parâmetros avaliada pela justiça.
Perante tais evidências, tardava realmente uma tomada de atitude do colectivo de cidadãos homo/bi/transexuais portugueses. Ela surgiu, então, sob a forma desta “declaração” da ILGA: “Só um bom conhecimento da realidade permitirá uma intervenção eficaz.”
O Reino Unido já o havia feito, o Brasil, e penso que Espanha também. Estarmos mais atrasados no percurso para o casamento não tem de significar que deixemos de reivindicar outros direitos essenciais, sem termos de pagar ou penar por eles. Ninguém o faz, e nem a homo/bi/transexualidade é mais pecado que a heterossexualidade.
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4/20/2007 01:23:00 PM
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tags: boas práticas, declaração, homofobia, Ilga, polícia, segurança
Saturday, April 7, 2007
Chega de encobrir a brutalidade da polícia!
Há poucas horas atrás dois cidadãos portugueses foram violentados nos seus direitos por polícias do Porto, supostos agentes do cumprimento das leis, e defesa da cidadania.
Mesmo que os sujeitos não fossem portugueses, mesmo que não fossem homossexuais... É da competência da PSP fazer o registo de uma ocorrência e receber uma queixa de quaisquer individuos. Por isso saltam à vista as culpas dos polícias neste caso:
1. são culpados de terem intervido inadvertidamente e molestado - com ofensas pessoais, acusações falsas e ameaças - o casal enquanto passeava na rua;
2. são culpados de intencionalmente não atenderem à queixa daqueles indivíduos contra os polícias que os molestaram e não actuarem em seu auxílio;
3. são culpados de intencionalmente encobrirem os crimes de colegas, e são cúmplices das suas acções homofóbicas;
4. são culpados de abusarem da autoridade que lhes foi conferida pelo Estado Português e de traírem a segurança pública.
A notícia foi divulgada pelo Público on line. Leiam-na integralmente aqui.
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4/07/2007 02:06:00 PM
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tags: agressão, casal, discriminação, homofobia, homossexuais, polícia, Porto, queixa
Friday, March 2, 2007
'Aliadas' com parlamentares contra a homofobia
O Brasil era até 2005 o país que liderava o número de casos de agressão e homicídio por motivação homofóbica. Também era o líder nos esforços para “caracterizar todas as formas de violência por orientação sexual como um atentado aos direitos humanos”.
Nesse contexto, a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros) lançou o Projecto Aliadas com o objectivo de mobilizar o governo brasileiro para o combate da homofobia e discriminações homofóbicas num plano jurídico e institucional. Assim nasceu a ‘Frente Parlamentar Mista pela Livre Expressão Sexual’, um grupo de parlamentares da Câmara e do Senado que dispõe os seus votos pelos direitos civis da população LGBT.
Um grupo de 26 coordenadores estaduais angariam localmente o apoio de deputados, mas qualquer cidadão brasileiro pode também indicar representantes dos seus estados (saber mais aqui)
Durante este Fevereiro anunciou-se o número recorde de 113 parlamentares a ingressar na Frente, mas prosseguem os esforços para agregar mais políticos. “(...) a ABGLT iniciou no fim de 2006 uma nova articulação para agregar mais deputados à Frente Parlamentar, tendo em vista a nova legislatura de 2007 a 2010.”
O lançamento da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT desta legislatura acontece a 21 de Março próximo, na Câmara dos Deputados, e espera-se até lá alcançar o apoio de 198 parlamentares, objectivo delarado por Toni Reis, presidente da ABGLT e coordenador geral do Projecto Aliadas.
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3/02/2007 09:23:00 PM
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tags: ABGLT, Brasil, combate, governo, homofobia, Projecto Aliadas
Sunday, February 18, 2007
Como vodka, está bom de ver!
A homossexualidade é inebriante para os russos! Com um slogan destes será de estranhar se o número de homossexuais não disparar em todo o lado!
Mas se querem saber da história toda, leiam então:
"(...) A venda de álcool é regulamentada em países escandinavos. Porque não acabar com essas restrições ou fazer uma Parada de Alcoólatras na Suécia? Seguramente eles responderiam não, que é ruim para a saúde e que seria um atentado contra a moralidade (...)"
E entretanto, lá vai havendo atletas russos muito ébrios. Que escândalo... e já o Boss dizia... a homofobia é tão gay! :)
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2/18/2007 11:04:00 PM
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tags: alcoolismo, discriminação, homofobia, Rússia