A 'go getter' blog with a purpose - keep your eyes on it!

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Sunday, September 28, 2008

Um dia hei-de contar-vos...

... as minhas histórias com pássaros.

Thursday, November 8, 2007

E pronto, fiquei ordenada...

... com o número 16026N.*

Em média, a Ordem dos Arquitectos atribui aproximadamente 1000 certificados por ano a novos membros.

* N significa que pertenço à Secção Regional do Norte.

Sunday, September 9, 2007

Burro velho mas bem-falante

Eu fiquei gaga!

Depois da minha mãe ter-me enchido de orgulho lésbico, finalmente também o meu pai. Na cavaqueira usual pós-janta, e a propósito de um comentário que fiz sobre uma notícia do dia, o meu pai fez uma declaração inesperada que me deixou zonza, a mediar sensações de grande surpresa e grande alegria: de pai de lésbica resignado e espectador, passara a fiel defensor da causa/luta homossexual! Mas ferrenho mesmo, pelo que percebi!

Com o meu pai, o trabalho de educação pela não discriminação foi sempre mais árduo. Ele teimava em levantar resistências que eu temia apelidar frontalmente de "preconceito", para evitar que ele se ferísse com a minha desilusão e se retraísse mais. Assim, sempre achou que fazia o máximo para entender e lidar com a homossexualidade - e se não a entendia era porque não fazia sentido - o que me levou a recuar e aceitar a sua limitação como a etapa mais satisfatória possível na educação homo-tolerante (será melhor dizer pró-homossexual, ou "friendly"!?) que podia alcançar com ele. Eis se não quando... ele se manifesta totalmente solidário com as angústias com que os homossexuais se confrontam no plano do direito, da representação em sociedade e das emoções privadas. Admitiu até ter estado sob o preconceito corrente que o impediu de ver a problemática objectivamente.

Foi soberbo! Um salto derradeiro que deu sozinho, a ruminar ideias à mesa de um café, onde um jornal noticiava que a JS decidira novamente relegar a reivindicação do casamento homossexual para outra agenda política. Agora só falta a problemática trans... Vou fazer-lhe a introdução à matéria o quanto antes!

E disto eu também retirei lições. Percebi que educar eficazmente passa por saber encontrar os termos e temas com que melhor alcançar e colocar em funcionamento o motor de entendimento dos sujeitos. No caso do meu pai, foi a política... e já antes eu havia tentado esse caminho. Ao que parece, só agora ele alcançou outro dos requisitos essenciais para evoluir: vontade.

Eyes Onwards...

E está concluído o estágio.

Braga já lá vai, e do mesmo modo as alegrias e tristezas de um momento que representou o fim da vida fácil. Sobe-se no estatuto... para a escala zero da profissão. O desafio profissional que agora se afigura tem contornos mitológicos - relembro os meus ídolos e mestres, e colegas. Mas é aliciante, e a responsabilidade uma troca justa pelos sucessos que se desejam. Venham muitos, e sobretudo haja muito trabalho.

A experiência humana foi a mais enriquecedora durante este tempo passado, sem dúvida por aquilo que caracteriza Braga e a sua comunidade, e por enquadrar a arquitectura noutro que o ambiente académico, fictício. De modos diferentes os laços de amizade que construí com bracarenses (mesmo os bracarenses de ocasião, como eu) foram determinantes na minha chegada e na minha partida. E assim também se vai sabendo quem são os profissionais "friendly" e quais os que não (para suavizar em adjectivos).

Um Bem Haja aos meus colegas durante o estágio e agradecimentos muito grandes às amigas e amigos, de perto e longe, que me ajudaram quando precisei: R., F., N., R., M., R., I., D., L., C., M. e C.

Saturday, June 23, 2007

Orgulhosa todos os dias!

E sem vergonha de me orgulhar... O orgulho é para paradear!

Saturday, June 9, 2007

Retrato robot (Eyes On Stranger)

Por volta do meio-dia de hoje eu e outra pessoa encontramo-nos numa cena muito caricata, bizarra até, num dos acessos da estação de Metro dos Aliados.
Tendo tido a impressão que a conhecia, abordei-a depois de muita hesitação, e com muito pouca convicção. Enfim, não era quem me parecia, mas pareceu-me muito bem, nevertheless! :)
Cerca de 1,67 m, 53 Kg e cabelo curto.

Foi precipitado da minha parte acabar a conversa tão cedo. Certamente não nos veremos outra vez, com muita pena minha.

(E pouco depois re-encontrei um dos meus mais queridos professores da faculdade - aquele que mais me martirizou no início - com quem troquei aquele abraço! Presságio!?)

Thursday, June 7, 2007

The Oporto Show!

Um Porto 'anadiacrónico'...


E eu a seduzir gaivotas com pão de passas...

Wednesday, June 6, 2007

O ofício tem destas coisas... eróticas!

Trabalho novo: recuperação de edifício inacabado e incaracterizado, de hotel para hospital.

Em comentários sobre a estrutura o arquitecto referiu-a como esbelta, bem proporcionada apesar de grande, e a necessitar de um véu que a cubra, que realce o bom e esconda o mau... “transparente numas zonas e rendada de florzinhas onde não se pode deixar ver para dentro.
E eu reajo:
- As zonas pudendas, portanto...
- Isso mesmo, as zonas pudendas da menina! – acrescenta o arquitecto.
- Ou seja, esse é um edifício erótico. – concluo com risos.
Silêncio por instantes...

E dispara a minha mente:
Mas que problema têm estes gajos com o corpo feminino? Oh francamente... será que não têm carne, nem olhos? Que adianta fingirem-se púdicos, agora? Se no meu lugar estivesse um homem, a metáfora ter-se-ia rapidamente inflamado para uma conversa pornográfica, e aqui estão estes marmanjos cheios de reservas com a poesia erótica da arquitectura!

Saturday, June 2, 2007

Quero mais OOOUUUUUUT!

Gracinda Marques Ferreira

27 anos
Lésbica
Aspirante a arquitecta
Preserverante
(In)dependente
Curiosa
Cuidadosa
Consequente
Transparente
Sensível
Cerebral
Sensorial
Ansiosa
Romântica
Apaixonada sim. E depois!?
Honesta
Idealista
Mente-aberta
Proto-sofisticada
Incompleta
...

Estejam à vontade para acrescentar, se acham que me conhecem.

Monday, March 12, 2007

A minha é a melhor mãe do mundo!

Mesmo quando o assunto é sério. E desta vez foi.

Numa declaração sucinta houve preocupação e orgulho. Ela manifestou-se atenta às minhas dificuldades e lutas, e dispôs-se a dar ainda mais de si, porque eu “ainda não tenho uma mulher, nem uma casa e uma vida arrumada.” Assim mesmo, nestes termos! :)

Deixando à parte como a conversa prosseguiu... foi tão lindo o ‘orgulho lésbico’ da minha mãe!