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Wednesday, January 25, 2017

Eyes on The Pride 2.0

Hello there blogger world! Nice to see you again! :)

As you may have noticed, it's been a very long while - almost 7 years - since I last posted in this blog, for reasons that come up when one becomes too "required" in the LGBT community, and that weren't compatible with my desire for a quiet and sane life, or sane friendships.

And wow... How much change in the world in the meantime! How much change in my life! I left the Architecture world since I last posted, and I really need to say this... You might occasionally find pro-Trump comments in this blog. Not because I'm a Trump supporter in general, but because Hillary threw Bernie out of the race! She made sure the world would know - yes, I'm a Portuguese blogger who followed the 2016 elections, in a big extent via Saturday Night Live's riveting performances by Kate McKinnon - that she is a real bitch. Not even a feminist!

So, now that I got that out of my chest, let's resume with business as usual, this time only in English! :) You will find me totally at ease to politely debate Trump's actions and, mostly, to learn about american life, politics and LGBT issues from YOU. If there is any old portuguese post that you would like to read and understand, I might be whilling to translate it to you... if you can convince me to! :)

Have a great time back again at this blog! Cheers!

Thursday, November 13, 2008

"Estudo aponta para visão positiva de famílias homoparentais"

Diário Digital - quinta-feira, 13 de Novembro de 2008 11:28

Um estudo sobre a forma como em Portugal a sociedade vê as famílias homoparentais aponta para uma «visão muito positiva», disse à Lusa o responsável pela investigação.

«De uma forma geral, os futuros técnicos das áreas sociais têm atitudes muito positivas perante a homoparentalidade», disse à Lusa Jorge Gato, investigador na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Autor da primeira tese de doutoramento realizado em Portugal sobre homoparentalidade, Jorge Gato, no trabalho que está a desenvolver, concluiu que as atitudes dos técnicos são «ainda mais positivas nos casos em que a homoparentalidade é feminina».

O estudo pretende saber qual a atitude dos técnicos psicossociais como professores, médicos e assistentes sociais.
«Pretendo saber o que pensam os alunos destes cursos que, futuramente, vão trabalhar directamente com todo o tipo de famílias», referiu.
«Nos movimentos liberais e nos meios académicos, já se começa a falar neste assunto mas ainda é encarado como um tema com algum melindre», frisou o investigador Jorge Gato.
Em Portugal, é ainda «muito difícil falar de famílias gays ou lésbicas porque não há números reais. As famílias existem, mas são algo de invisível», disse.

Os estudos existentes foram, sobretudo, realizados nos Estados Unidos e demonstram que não há diferenças entre as competências parentais de pais homossexuais e heterossexuais.
«Também não existem diferenças entre as crianças criadas em famílias homoparentais e as que são criadas em outro tipo de famílias», disse o investigador.
«O maior medo das famílias onde existe a homoparentalidade não é o acto de se assumirem como tal, mas o receio de que as crianças possam vir a ser descriminadas pela sociedade», finalizou Jorge Gato.

Os dados provisórios do estudo vão ser apresentados na noite de sexta-feira, no Ciclo de Cinema Feminista de Braga, organizado pela UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta.

Monday, September 29, 2008

Associações homossexuais cristãs apelam à Igreja para não ser "fonte de atitudes homófobas"

via sapo noticias
28 de Setembro de 2008, 20:23

Évora, 28 Set (Lusa) -- Seis associações homossexuais cristãs de Portugal e Espanha apelaram hoje à hierarquia da Igreja para "reflectir" sobre a "melhor forma" de participar no debate social sobre questões que envolvem a homossexualidade "sem que seja fonte de atitudes homófobas".

Estas associações contestam sobretudo as atitudes da Igreja "ao opor-se às acções do Estado Laico, quando este promove ou discute propostas" visando "a igualdade entre todos os seus cidadãos" e "quando essas atitudes colidem com a mensagem inclusiva de Jesus".

O apelo surge num documento a enviar aos presidentes das conferências episcopais portuguesa e espanhola e subscrito pelas associações que participaram no 1º Encontro Ibérico de Grupos Homossexuais Cristãos, que terminou hoje, em Évora.

O encontro, organizado pelo Grupo Homossexual Católico português Rumos Novos, de Évora, juntou, este fim-de-semana, 26 representantes daquela e de outras cinco associações cristãs de homossexuais de Espanha.

"A Igreja tem sido homofóbica e tomado atitudes que potenciam a homofobia, através de uma posição de retracção e até de alguma negação dos homossexuais e, sobretudo, negando o acolhimento benévolo dos homossexuais crentes no seio da vida cristã", disse à agência Lusa o dirigente do grupo Rumos Novos, que quis identificar-se apenas pelo nome de José.

Segundo o responsável, "a Igreja, face aos novos conhecimentos da ciência, deve abrir-se a uma nova reflexão sobre a homossexualidade e, sobretudo, sobre a condição dos homossexuais crentes".

Neste sentido, no documento, as associações apelam aos bispos portugueses e espanhóis para que o próximo Sínodo, que vai realizar-se entre 05 e 26 de Outubro, no Vaticano, "seja um espaço privilegiado para uma nova reflexão teológica sobre a condição dos católicos homossexuais no seio da Igreja".

Uma reflexão "à luz do amplamente afirmado pelas ciências psicológicas e antropológicas de que a orientação sexual não é uma doença, nem uma perversão da natureza, mas outrossim uma variante absolutamente natural", sugerem as associações subscritoras do documento.

"E crentes de que os católicos homossexuais são membros do corpo místico de Jesus e fazem parte do povo de Deus, podendo expressar a sua sexualidade através de um modo conforme aos ensinamentos de Jesus Cristo", continua o apelo.

Além de temas ligados à condição dos homossexuais cristãos, os participantes no encontro debateram também o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a responsabilidade do Estado na promoção da Igualdade.

Neste sentido, as seis associações, disse José, apelam ao Governo português para aprovar legislação que permita o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em Portugal, já que em Espanha, desde 2005, um casal de pessoas do mesmo sexo pode casar e adoptar crianças.

"Trata-se de casamento civil e não de matrimónio religioso", frisou José, referindo que "a Igreja deve ser livre de conceder o sacramento do matrimónio aos fiéis que entender".

No entanto, defendeu, "a Igreja não deve interferir nem opor-se às iniciativas do Estado Laico para legalizar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo".

Por "falta de tempo", explicou José, as associações não abordaram este fim-de-semana a adopção por casais homossexuais, que, juntamente com outros temas gays, lésbicos, bissexuais e transexuais (GLBT), serão discutidos no segundo Encontro Ibérico de Grupos Homossexuais Cristãos, que deverá realizar-se no próximo ano, em Espanha.

LL.

Lusa/Fim

Friday, July 18, 2008

Da Conferência sobre Casamento na Assembleia da República

O pequeno trabalho de reportagem que verão a seguir foi exibido em quantos canais televisivos portugueses? Que eu visse... nenhum.

Mas cá está, a prova de que em Portugal o ponto de viragem está num estalar de dedos... os do Primeiro Ministro!



(Zerolo foi um dos "desconhecidos" com quem "esbarrei" em Madrid há quase 3 meses! Bienvenido a Portugal!)

Sunday, November 25, 2007

HOJE: Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Sapo Mulher:

"Em 2006, foram registados pela PSP e pela GNR 20.595 crimes relacionados com violência doméstica. Nos dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), o número de vítimas diárias ascende às 43 e os agressores são maioritariamente do sexo masculino, com 25 anos ou mais e geralmente companheiros, ex-cônjuges e ex-companheiros das vítimas."

Público Online:

"Quase oito mil mulheres foram vítimas de violência doméstica nos primeiros nove meses deste ano, mais 514 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Polícia de Segurança Publica (PSP)."

Ainda que, como referido na reportagem do Público, a disponibilidade das vítimas para apresentar queixa esteja a superar a vergonha pelo estigma-tabu da agressão no domínio da vida privada, tendo em conta o crescendo de denúncias, é de crer que ainda se guardem em silêncio casos de violência entre mulheres, especificamente entre parceiras lésbicas.
Os relacionamentos "amorosos", qualquer se seja o seu enquandramento no leque de sexualidades, infelizmente não são imunes aos descontrolos emocionais. Nalguns casos as circunstâncias de vida que rodeiam o casal são motivos determinantes, noutros simplesmente conflitos de personalidades. Em qualquer caso, é necessário fazer saber que todas as ocorrências precisam ser denunciadas, porque a ajuda está ao alcance. Essa é a principal consequência que se quer obter das denúncias.
Então, o meu apelo a todas as mulheres que são vítimas de violência física e/ou psicológica pelas suas parceiras: não tenham vergonha de denunciar, tenham a força para se protegerem, ajudem-se a vós mesmas denunciando.

Re-edito este post só para deixar aqui um link que pode interessar às mulheres que procuram mais informações sobre como lidar com as situações de abuso por parte da sua parceira/ex-parceira:

"Loving me! (Amar-me!) Um serviço único baseado em Manchester..."

Wednesday, May 23, 2007

39 mulheres assassinadas em Portugal


É sem dúvida difícil ignorar uma realidade tão chocante. E o portal LGBT espanhol 'NacionGay' não ficou indiferente.

Lamenta-se os desfechos que no ano passado não se poderam evitar. Há que evitar outros desde já.

Friday, April 13, 2007

News Report!

Notícias raras por terras portuguesas. Felizes e evoluídas!

Divulgou hoje o 'Correio da Manhã' que o Director da cadeia televisiva SIC, Pinto Balsemão, autorizou a um funcionário, pivot da SIC Notícias, a regular lincença de casamento - (sem haver dedução no ordenado) - pela união deste com o seu namorado, no Canadá em Março último.

:) Boa Nuno D.! Muitos parabéns! :)

E imaginavam que 49% dos deputados no nosso parlamento são expressamente a favor do casamento entre homossexuais, contra 40% expressamente contra, e 11% sem opinião formada?

O Miguel Vale de Almeida, lúcido como sempre:

"Para que haja igualdade no acesso ao casamento civil basta fazer um acto legislativo muito simples: retirar a parte do artigo do Código Civil que refere pessoas de sexo diferente - fez-se em Espanha. Ou cumprir a Constituição - fez-se na África do Sul. Não custa dinheiro. Não tira direitos a ninguém. Não afecta os direitos de ninguém. E dá mais direitos a mais pessoas, com mais igualdade."

"(...) a ausência de dignidade para uma minoria significa ausência de dignidade para o todo."

"Homofóbicos ou equivocados, querem esquecer ou esquecem que igualar o acesso ao casamento civil é reconhecer igual dignidade, essa coisa "terrível" da... democracia."

Friday, February 23, 2007

'Comunicado à população portuguesa'

Livres e iguais?
A pertinência do casamento civil entre homossexuais

Em Portugal, o casamento civil só existe para casais constituídos por pessoas de sexos diferentes, ou seja, para casais de pessoas heterossexuais. Um casal heterossexual pode, considerando os conjuntos de direitos e deveres inerentes, optar pelo casamento civil ou pela união de facto - duas figuras jurídicas que, embora baseadas num mesmo modelo de conjugalidade, têm diferentes implicações. Um casal de gays ou de lésbicas tem apenas acesso à união de facto.

O casamento civil tem sido objecto de muitas mudanças (algumas significativas) ao longo da sua existência. Actualmente, em Portugal, tal como na grande maioria dos países desenvolvidos, o casamento civil é baseado no amor entre duas pessoas que decidem partilhar as suas vidas em pé de igualdade. Os deveres fundamentais do casamento civil estão aliás claros na lei portuguesa: assistência (alimentos e contribuição para os encargos da vida familiar), fidelidade, respeito, cooperação, coabitação. No entanto, embora muitos casais de gays e de lésbicas já os cumpram, o acesso ao casamento civil está-lhes ainda vedado.

Isso significa que um casal de gays ou de lésbicas não pode ter qualquer registo da sua união; não pode também escolher o regime de bens que regulará a sua relação; para além disso, os membros do casal não são herdeiros um do outro nem são co-responsáveis por dívidas contraídas em benefício do casal; até a própria protecção da casa de morada de família em caso de morte de um membro do casal é limitada face à de cônjuges heterossexuais. Mas estes são apenas alguns exemplos do conjunto de direitos e deveres que diferenciam o casamento civil da união de facto - a realidade é que é impossível descrevê-los de forma exaustiva, porque eles incidem sobre inúmeros aspectos da vida quotidiana.

A Constituição Portuguesa explicita agora, no princípio da igualdade (artigo 13º), que ninguém pode ser privilegiado ou prejudicado em função da orientação sexual. Quando um gay ou uma lésbica não tem acesso ao mesmo regime de protecção da sua relação, esse princípio é violado. Independentemente de possíveis juízos de valor pessoais quanto ao casamento civil enquanto instituição, as consequências desta discriminação são reais e afectam as vidas de muitos casais de gays ou de lésbicas. É por isso que, a par dos E.U.A. e do Canadá, vários países da Europa têm vindo a alargar o casamento civil a casais constituídos por pessoas do mesmo sexo. A Bélgica veio juntar-se à Holanda, seguindo-se agora a Suécia. Em Espanha, o primeiro-ministro Zapatero anunciou após a sua eleição, e sem deixar margem para dúvidas, que iria rever o Código Civil nesse sentido. Em França, todos os principais partidos da esquerda já declararam apoiar também a abertura do casamento a gays e a lésbicas.

Também em Portugal, o facto de se atribuir o mesmo reconhecimento legal a casais de gays ou de lésbicas não terá qualquer implicação sobre a liberdade de outr@s. Casais heterossexuais continuarão a ter exactamente a mesma liberdade de escolha. Nesta questão, liberdade e igualdade são, afinal, perfeitamente compatíveis.

No entanto, há vozes discordantes em relação ao reconhecimento dos casais de pessoas do mesmo sexo. Fala-se na impossibilidade de ter filhos em conjunto, quando nem o casamento civil pressupõe a reprodução nem a reprodução pressupõe o casamento (o casamento civil é obviamente possível para pessoas estéreis ou para pessoas para além da idade reprodutiva). Mistura-se casamento civil e adopção, quando a adopção é uma outra questão regulada, aliás, por uma lei específica. Na falta de argumentos racionais, tenta-se ainda uma "táctica do susto" falando nas ameaças da poligamia e do incesto, quando não há qualquer reivindicação social nesse sentido e quando, sobretudo, não existe qualquer relação lógica entre essas questões e o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fala-se portanto de cor, tentando de todas as formas dissimular a questão essencial: essas vozes reproduzem apenas um preconceito associado ao fundamentalismo religioso, vindo de pessoas que lidam mal com a igualdade e precisam de continuar a ver gays e lésbicas como "inferiores". Curiosamente, são também essas pessoas que, em geral, desvalorizam completamente o casamento civil face ao religioso (veja-se a recente "corrida ao divórcio" defendida, por motivos fiscais, pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas), perdendo toda a legitimidade para se intitularem "protectores" do casamento civil.

As objecções quanto ao casamento civil para gays e lésbicas têm, por isso, e afinal, uma só fonte: a homofobia. Por cá, a sua promoção continua a merecer muito espaço mediático, quando é indissociável da discriminação agora constitucionalmente proibida. Pelo contrário, urge combater a homofobia na sociedade e na lei.

Um passo fundamental nesse sentido será precisamente garantir que casais de gays ou de lésbicas que se amam e que se comprometeram a partilhar de forma plena as suas vidas possam ver esse amor e esse compromisso igualmente reconhecidos e valorizados pela sociedade que integram.

Pretendemos por isso, e apenas, que casais de gays ou de lésbicas tenham a mesma possibilidade de escolha que os casais heterossexuais já têm quanto ao contrato que definirá e protegerá a sua relação: para que se cumpra a igualdade, para que se cumpra a Constituição.

Lisboa, 28 de Maio de 2004.
A Direcção e o Grupo de Intervenção Política da Associação ILGA Portugal

Tuesday, February 20, 2007

Mais flecte que insiste... Assim não chegamos lá

Da reunião que a Direcção da JS levou a cabo no passado sábado em Aveiro – destinada a definir os temas prioritários para 2007 – resultou o lamentável abandono da bandeira ideológica de 2006, e luta prometida para 2007: o casamento entre pessoas do mesmo sexo. De momento, a JS nem sequer admite voltar a dar voz à questão, atirando o ónus da reivindicação para cima dos partidos BE e Os Verdes.

Mas que foi que a JS abandonou realmente? Em que consistia anteprojecto de lei de 2006?
Quais os termos em que a JS tencionava falar com governo PS, legisladores e demais portugueses, no propósito de convencê-los a aprovar uma lei que concedesse o casamento aos cidadãos homossexuais? Valeria a pena falar com todos agora?

Valeria isto:
1. eliminar as menções à diferenciação de géneros nos artigos 1577º, 1591º e 1690º do Código Civil,;
2. re-escrever o artigo 1974º do Código Civil, impossibilitando a adopção a casais de orientação homossexual;
3. re-escrever o artigo 1628º do Código Civil, que define juridicamente inexistente o casamento celebrado entre duas pessoas do mesmo sexo;
4. Queria a JS tentar fazer valer, nestes termos, os artigos 13º e 36º da Constituição – Lei Fundamental do estado português – o primeiro garantindo a todos os cidadãos portugueses a plena igualdade de direitos e deveres independetemente da orientação sexual; o segundo, sob os mesmos privilégios, o direito de todos e todas a constituir família e contrair casamento.

É pouco!
Acredito que, actualmente, para a maioria dos portugueses, o completamento que procuram no casamento só encontra desfecho com os filhos. Daí ser essencial que, para quem os deseja e os pode criar, o casamento seja uma porta de acesso e não um entrave.
Por isso mesmo vale mais a pena que reflictam seriamente, e que no fim da legislatura proponham então uma lei mais destemida, realmente integral, que garanta aos portugueses só aquilo que faz sentido: plena igualdade de direitos e deveres no casamento, na adopção, na assistência dos demais serviços do estado, na cidadania portuguesa.

Eu sou militante de causas, não de estratégias; estas são traçadas à medida das conveniências imediatas, ao oposto daquelas, que são tantas vezes inconvenientes e intemporais. Quais são então as inconveniências da JS? Quais as do PS – partido maioritário no tempo de 2 anos – afinal?

Friday, February 16, 2007

Insiste, flecte... insiste de novo agora...!

A JS continua o exercício, na tentativa de alcançar a boa-vontade do governo, de modo a legalizarem-se os casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Como é sabido, já se admite em Portugal que duas pessoas do mesmo sexo contractualizem uma União de Facto. Mas uma união civil equiparada a um Casamento – cujos termos são diferentes dos daquela – com todos os direitos e deveres consequentes, ainda são proibidas pelo artigo 1577 do Código Civil, aos cidadãos homossexuais, situação que exige correcção.

O líder da ala jovem do PS, a JS, declarou há exactamente um ano atrás que voltaria a propôr uma lei para corrigir esta discriminação legal inconstitucional assim que se referendásse a interrupção voluntária da gravidez, pelo que se noticia agora diligências da JS para cumprirem o anunciado, apresentar uma proposta de lei e discuti-la este ano.

Thursday, February 1, 2007

Lésbicas são as primeiras a casar no México :)

Casamento registado em Saltillo, ontem!

Karina Almaguer and Karla Lopez tiveram de se deslocar até ali para registarem uma "união civil de solidariedade" ao abrigo de uma lei que irá, estado a estado, reconhecer as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo no México.

Esta lei permite que pessoas de outros estados possam casar-se naquele ali, em Coahuila. A representante legal daquele estado que as casou declarou que a lei visa reconhecer as uniões para permitir alguma segurança no futuro dos casais homossexuais.

A Cidade do México já havia aprovado em Novembro uma lei idêntica - não sem os protestos da ICAR e do Partido de Acção Nacional do presidente Calderon - mas que entrará em vigor apenas em Março deste ano.

Na América Latina, Coahuila é já a terceira cidade - juntamente com Buenos Aires (Argentina) e o Rio Grande do Sul (Brasil) - a reconhecer a validade das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. Como em Portugal, a homossexualidade é ainda um tabu foras das grandes cidades e nas zonas rurais.