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Friday, June 15, 2007

Você distingue!?

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Wednesday, May 30, 2007

Identidade Social Sim, Separatismo Não!

Há já vários dias que encontro em vários sites internacionais de notícias de temática homossexual a notícia de que um 'empresário' inglês na Austrália recorreu aos tribunais para garantir que no seu bar gay não entre nenhuma pessoa heterossexual, ou sequer lésbicas.

O argumento que o motivou para tal medida - afastar a possibilidade de confrontos entre hetero e homossexuais, e proteger a privacidade destes - pode parecer-nos razoável, sem dúvida. E até mesmo sensato ou indispensável aos olhos daqueles que terão já passado por tais situações, mas promover uma política de separatismo parece-me errado em todos os sentidos: excluir heteros é tão reprovável quanto excluir homos, especialmente quando o argumento discriminador é moralista - e nas LGBTfobias/heterofobias é-o sempre.

Não quero com isto dizer que o apelo comercial tenha de ser equitativamente dirigido a todos os públicos. De facto, parece-me muito boa estratégia comercial explorar o nicho gay dos mercados, através de campanhas publicitárias (grandes e generalistas) que apelem à sensibilidade particular dos homossexuais. Mas adoptar esta política de verdadeiro separatismo só ajudará a transmitir a noção de que há diferenças cruciais a preservar, de entre as quais valores morais decorrentes de uma orientação sexual.
Não devemos esquecer que aquilo porque os homossexuais aspiram é que, em todas as sociedades, o seu 'padrão' se torne, relativamente àquele 'padrão' maior e pural, indestrinçável dele, e prolífico com ele.

Friday, November 24, 2006

Sexo (i.) moralidade

Será que o sexo heterossexual é mais moral que o sexo homossexual?

A casa em que vivo neste momento foi-me emprestada por uma grande amiga, que, tendo-se casado no início do mês com um cidadão estrangeiro, deixou Portugal para ir viver lá fora. Quando me entregou a chave da casa instruiu-me sobre o funcionamento dos sistemas, dos electrodomésticos e... da cama. O que ela me disse foi que não trouxesse pessoas estranhas (!? – como toda a gente que eu conheço e ela não!?) para o apartamento, e em especial, que não deixasse ninguém cá dormir. Porque ela sabia como as coisas aconteciam, e podia ser de repente, e ela não queria que eu usásse a cama para fazer ‘aquelas coisas’, porque deveria respeitar aquela cama, que é a sua cama de casal.

Mas estaria a faltar ao respeito a quem afinal!? À cama ou ao casal!?
Pois! Quer-me parecer que no fundo a ela não lhe agradaria sequer imaginar – porque quanto a ele tenho dúvidas, e talvez ela também, razão pela qual lhe agradará menos ainda – que naquela cama pudesse já ter havido sexo lésbico e que a amiga Grace participava na ocasião!

Aquela cama é a cama onde todas as noites descanso. Não é a minha cama de casal, mas é a minha cama, neste momento. E isso é suficiente para que eu tenha todo o respeito do mundo por ela. Inclusivamente coloco-lhe os meus lençóis, novos, para que pouca diferença haja entre esta cama e outra qualquer das camas que ‘são minhas’ e que eu tanto estimo e respeito.
Não poderia, porventura, considerar eu que aquela cama não me serve porque já terá havido sexo heterossexual nela?
Foram outros lençois, outra vivência nesta habitação... mas sexo não é todo sexo!?
E será que de facto a cama se importa com a natureza do sexo e a orientação sexual dos amantes? Será que a cama prefere mesmo suportar os abanões heterossexuais às coreografias lésbicas!?

Não se trata de camas, como dá para perceber. Trata-se de mentalidades. De limitações nas ideias, de pré-concepções de que o sexo homossexual é porco e imoral, quiçá pecaminoso, porque consegue corromper não só os espíritos dos esposos – que entregues um ao outro pudessem ousar imaginar a cena lésbica e per(mas)turbar-se de nojo – mas também o espírito da ‘cama de casal’!