A 'go getter' blog with a purpose - keep your eyes on it!

Showing posts with label EUA. Show all posts
Showing posts with label EUA. Show all posts

Saturday, April 21, 2007

A epifania no trauma!!

Eu tinha de traduzir esta notícia integralmente para vós, voyers do Eyes On, captardes todo o patético-hilariante da coisa...!! :)

"Pai diz que os filhos ficaram traumatizados com livro lésbico"

«(Bentonville, Arkansas) Um homem de Bentonville, Arkansas, está a exigir que o município lhe pague 14.710 euros pela dor e sofrimento nos seus filhos depois de terem descoberto um livro sobre sexo lésbico na sua biblioteca local. "(Eles ficaram) gravemente perturbados" disse Earl Adams na sua carta à cidade. "(Nós tivemos) muitas noites sem dormir na nossa casa."
Adams quer 7.355 euros por filho, o máximo permitido pela lei de obscenidade do Arkansas.Adams também quer que o município demita a directora da biblioteca Cindy Suter.

Os rapazes, com idades 14 e 16, depararam-se com o livro enquanto o de 14 estava à procura de matéria sobre academias militares. O livro, "The Whole Lesbian Sex Book", de Felice Newman, foi retirado para uma área inacessível depois da primeira queixa, e depois removido de todo na sequência de uma segunda queixa do homem.
Numa carta ao Mayor Bob McCaslin, Adams disse que o livro é "declaradamente ofensivo e desprovido de qualquer valor artístico, literário ou científico."Um advogado do município disse que a demanda monetária de Adams não tem mérito.


Sobre a remoção do livro, a biblioteca municipal disse que irá procurar por outro sobre lésbicas e se algo "mais apropriado" não for encontrado, "The Whole Lesbian Sex Book" irá ser reposto."Qualquer esforço para repor o livro irá ser confrontado com uma acção legal e protestos da comunidade Cristã" declarou Adams num e-mail ao jornal Morning News. O jornal disse que Adams pediu para responder a perguntas por e-mail porque temia ser mal citado.

Entretanto Suter anunciou a sua intenção em demitir-se definitivamente a 31 de Maio, mas ela disse ao Morning News que a decisão não teve nada a ver com a controvérsia. O trabalho é um part-time, e ela disse que precisa dedicar mais tempo ao seu negócio.»

O senhor com nome de chiclete deverá ter tentado ler o livro todo com muita atenção, senão não o teria reencontrado, surpeendentemente, depois daquele ter sido removido para uma área inacessível. E sobre as noites sem dormir... Bem devem ter sido dedicadas a discutir a área vocacional dos 'pequenos'. Abdicar de uma carreira militar pode muito bem ter chocado o senhor chiclete como se de um autêntico coming-out se tratásse!
Por aqui, para mais umas risadas cristãs!

Saturday, March 31, 2007

Isto não está bem... nada bem

No Tennessee, E.U.A., uma rapariga de 15 anos acusou um homem de 42, Alexander Cross, de a ter molestado com práticas de sexo oral. Cross foi detido em janeiro de 2007 para aguardar julgamento, tendo sido, ao décimo dia, ‘flagrado’ no chuveiro com formas femininas. Passou a ser recluso na ala das mulheres.
A acusação veio a declarar em tribunal, que a rapariga se tinha apaixonado por Alexander antes de ‘descobrir que era uma mulher’. Perplexa, a rapariga colocou a justiça em perseguição de Cross, a mesma justiça que havia concedido a este, e bem, a mudança do nome de baptismo.
A defesa instruiu Cross a declarar-se culpado... enquanto mulher. Uma das acusações foi retirada, e a juíza Rebecca Stern suspendeu a sentença de 2 anos a que Cross podia ter-se sujeito. Apesar disso, obrigou-o a registar-se como ‘agressor sexual’, e disse-lhe que deveria mudar o nome da carta de condução para o que lhe fora dado em baptismo, de novo – isto foi-lhe solicitado nos seguintes termos: “de homem para mulher”.
A GRAVIDADE DESTA DISCRIMINAÇÃO É BÁRBARA.

Esta notícia, apesar de relatar os factos sem mentiras, conta tudo muito mal. Pior ainda no vídeo do link incluido. Alexander é sucessivamente referido como ‘ela’ na segunda parte das notícias, tendo os editores preferido avalizar os erros da juíza a avalizar a verdade da vítima, do verdadeiro ofendido, Alexander Cross.

Penso que também sobre este tema, a transexualidade, o caminho mais correcto é a educação, a difusão das muitas verdades que se escondem sob a intimidação institucionalizada de ameaças brutas, irracionais: educar os agentes da justiça para reformular as teorias e práticas jurídicas; educar os jovens sobre a pluralidade sexual que colora a humanidade, e dizer-lhes que não há problema se as suas também forem coloridas.
Ninguém aplica conhecimentos que não tem.