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Friday, June 15, 2007

“Uso da Fertilização In-Vitro a aumentar entre lésbicas”

Esta notícia provém de Inglaterra, mas pode-se adivinhar que fenómeno idêntico chegará eventualmente a mais países europeus, incluindo Portugal.
Recordo que no nosso país as lésbicas estão legalmente impedidas de recorrerem a ajuda médica para engravidarem, nem podem ser mães por adopção, pelo que a maternidade só lhes chega por meios milagrosos! Urge simplificar essa situação por meio de legislação!

O número de lésbicas a usar a fertilização in-vitro está a aumentar, segundo estatísticas.
Entre 1999 e 2006, o número de ciclos de tratamento para casais lésbicos triplicou de 300 por ano para quase 1000. Durante o mesmo período, o número de ciclos de tratamento a que se submeteram mulheres solteiras só duplicou.
Mas os peritos dizem que o maior grupo de mulheres a liderar a corrida à fertilização in-vitro são mulheres com mais de 40 anos, indiferentemente das sexualidades.
Quase 40.000 ciclos de tratamento foram providenciados a estas mulheres em 2006, e os seus números aumentaram 15% em apenas um ano.


Angela McNab, chefe executiva da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA), que publicou os números por ocasião da conferência anual da autoridade, em Londres na terça-feira, disse ao ‘The Independent’ que o crescimento da procura para as mulheres com mais de 40 anos era preocupante. (...)

De momento, cada centro de saúde do serviço nacional de saúde aparta separadamente os fundos para os tratamentos de uma FIV. Qualquer mulher que queira submeter-se a eles terá de ser examinada por um médico que fará uma averiguação pelo bem-estar da criança. Durante essa averiguação, eles apurarão a necessidade de um pai, pela criança. Eles inspeccionam a estrutura familiar e as equipas ‘gay-friendly’ avalizam o uso da FIV caso a criança posso ter um forte modelo de papel masculino, tal como um tio ou vizinho. Contudo, alguns centros de saúde irão opor-se ao uso de FIV nos casos em que acreditem que a criança necessita de um pai.
A legislação está correntemente sob revisão pelo Governo.


O custo médio de um ciclo de tratamento está entre 5900 e 11.800 euros. Uma mulher que tenha três ou quatro ciclos, em média quantos são necessários antes que uma mulher conceba, enfrentará uma factura de pelo menos 17.700 euros e até 47.200 euros.

2 comments:

Anonymous said...

"pelo que a maternidade só lhes chega por meios milagrosos!"

O estado deve achar que sempre podem pedir ao Espírito Santo que as visite, para engravidarem como Maria!

Grace said...

Pois, esse é um tipo possível de milagre... mas dado a sua taxa de sucesso assentar no patamar 0% no decurso das últimas centenas de anos, caíu definitivamente em desuso!

Mas LARGAS centenas de anos!!