Lesbofobia_7
Discriminação na Universidade Chilena de Concepción
Duas alunas da Universidade cita foram expulsas, depois de humilhadas e insultadas, pelos seguranças da casa de estudo onde se encontravam. Estes alegaram que elas se comportaram de modo imoral, e que o regulamento indica a expulsão em tal caso. Mencionaram também que ‘naquele lugar passam crianças’.
A associação lésbica ‘Mafalda’ tomou conta da queixa das alunas, estranhou a contradição dos actos para com o lema da Universidade: desenvolver livremente o espírito. Convocaram um protesto diante da Universidade, e exigiram reunir com o director Sergio Lavanchy para exigir a substituição preventida e punitiva dos guardas alegando “princípios éticos”.
Ao mesmo tempo, o governo chileno move-se na direcção de aprovar uma lei de união civil entre homossexuais, com deputados e senadores a subscrever um documento iniciado pela associação Movilh, em que colaboraram advogados e professores académicos. O intuito foi acelerar os compromissos assumidos no programa presidencial.
Esta notícia toca-me especialmente. Quando eu andava na faculdade podia namorar onde quisesse, escola ou casa, e podia levar para o apartamento onde vivia, e que partilhava com outras, quem eu quisesse fossem que horas fossem, mesmo que não se tratásse de outra aluna da Universidade. As minhas colegas partilhavam da minha vida sentimental, tanto quanto eu partilhava das delas, e penso mesmo que até a encarregada do edifício conhecia os/as amores de todas nós. Foi, como deveria ser para toda a gente, o melhor momento da minha vida, e não um momento de refrear emoções ou conhecimentos.
Para reportar situações de lesbofobia:
lesbophobie@sos-homophobie.org
ilga-portugal@ilga.org
umar.lisboa@netcabo.pt ou umarpt@netcabo.pt
homofobia@mail.pt
Outros recursos: Lesbofobia_1; Lesbofobia_2; Lesbofobia_3; Lesbofobia_4; Lesbofobia_5; Lesbofobia_6
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