LGBT, direitos e parentalidade_recursos 1
Depois de ter postado sobre a discriminação que existe na reprodução medicamente assistida em Portugal, e de ter passado os olhos neste outro post, encontrei diversos recursos teóricos extremamente interessantes na internet.
Antes de vos mostrar os tais achados, vou tentar resumir o busílis da problemática que está em causa:
Em Portugal, e apesar do que diz a Lei Fundamental, todas as outras leis subalternas – que são dais mais variadas maneiras discriminatórias das pessoas lgbt – pressupõem para todos os efeitos que as lésbicas, os gays e os transexuais são pessoas estéreis. Já antes havíamos sido doentes mentais, até ficar esclarecido que afinal não somos. E como também não somos estéreis, alguém tem de esclarecer o Estado disso, para que se regularizem muitas verdades.
As leis portuguesas tomam como uma condenação herdada 'do destino' este mero critério das nossas sexualidades ‘peculiares’, e atribuem-nos como uma ‘pena natural’ esse ónus de discriminação que permitem se transfira para tudo nas nossas vidas, abstendo-se de repor a racionalidade e justiça à situação... ... quase como se fossemos para-cidadãos, uma espécie não-exactamente-humana, mas parelela ao homo-sapiens. ‘Guess what!?’ Toda a gente é, no mínimo, assim tão ‘homo’ como nós!!
E cá vai um achado que vão amar, originário do Brasil – 'Parentalidades "impensáveis": pais/mães homossexuais, travestis e transexuais', por Elizabeth Zambrano:
“RESUMO:
O aumento do número de famílias formadas por pais/mães homossexuais, travestis e transexuais tem se tornado não apenas um fato social, como também um fato socioantropológico, requerendo uma revisão das nossas convicções tradicionais. O propósito deste artigo é demonstrar como o modelo tradicional da família - considerada uma família "normal" - tem influenciado a construção de parentalidades consideradas, até recentemente, impensáveis, seja socialmente ou perante a lei. O desafio deste momento é enfrentar as novas demandas e desconstruir antigas certezas da antropologia, da psicologia/psicanálise e do direito, favorecendo a legitimação dessas famílias dentro da sociedade.”
12 comments:
Não tem muito a haver com o tópico do post (aliás, não tem nada ;), mas aqui fica uma prendinha, que encontrei no Youtube, para uma menina chamada Grace: Jump
Enjoy ;)
BTW, there is a Santa Claus! Really! :)
Uau!! Lindo!!!! :D Boa!!!
Mas oh Luísa... não adianta enganarmo-nos mais... já somos muito crescidas para persistir a acreditar no Pai Natal... Não existe, é só uma ilusão, acredita... :(
Lamento, mas discordo, e muito!
Não ouves as renas lá fora? Eu ouço! ;)
P.S. E ainda dizes que sou eu a pessimista! Da próxima vez que citar Nietzsche, e me fores censurar, lembro-te disto... pffffff!
oh!
Nem "oh!", nem meio "oh!", existe, e acabou! L dixit! ;)
AIII!! Neste assunto eu estou à frente para certificar que não! NÂO EXISTE PAI NATAL!! Só existem imitações rascosas, cada uma convencida que é melhor que a outra!
Gosto muito da combinação, aliás, alternância doente mental, ente estéril.
:)
É muito arrojado, fica bem com uns jeans russos, um batôn esborratado, um cabelo very blond...
parece uma nova tendência para a primavera /verão!
ahahahaha....lolololol... Muito boa, Isabel!! :D
E bom saber-te bem disposta! :)
Só vim aqui outra vez para dizer que existe mesmo o Pai Natal!
Nem penses que tens a última palavra no assunto. Nunca ninguém a teve comigo! ;)
P.S. Olha aqui a prova, sua céptica! ;)
'Tão a ver? Last word!
Hihihihihi... ;)
Mas então toda a gente continua a idulir-se dessa maneira!? Mãe Natal à lá Hugh Heffner? Como é possível!? O Pai Natal até pode existir... mas é mais que certo que não quer nada comigo!
Grace, sua *chata*, o amor existe, desilusões ou não. Hás-de ter todo o amor que queres e mereces, de uma rapariga que vais conhecer daqui a não muito tempo. Não sei de onde ela virá, mas que existe, isso ela existe mesmo.
Tu é que te iludes: o amor está à tua espera. E quer concerteza ter muito a haver contigo! ;)
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