Inquisição homossexual em África
A ‘azia’ que está a suceder-se ao projecto social que o governo Sul-Africano abraçou em Dezembro – o casamento entre pessoas do mesmo sexo – tem contagiado outros países Africanos.
Em 2006 o Zimbabue havia aprovado uma lei para criminalizar as expressões públicas de afecto entre homossexuais. Agora, a instabilidade político/religiosa leva a Nigéria – onde a homossexualidade é já um crime – o Quénia e o Rwanda a preparem leis criminosas e persecutórias, já que pretendem privar gays e lésbicas de todos os direitos civís, e punir-nos se deles nos servirmos.
A proposta de lei Nigeriana – uma das mais severas do mundo contra os homossexuais e ‘simpatizantes’ – pretendia apenas banir o casamento entre pessoas do mesmo sexo; afinal propõe criminalizar todo e qualquer encontro entre dois ou mais homossexuais. Entre outras coisas será crime: a actividade associativa lgbt; visualizar filmes de temática homossexual; navegar em sites lgbt; declarar por carta o amor por alguém do mesmo sexo! Será crime facultar informação sobre o HIV/SIDA aos homossexuais, e as penalizações prometem severidade!
Por detrás desta proposta de lei está o conservadorismo do lider da Igreja Anglicana Nigeriana. A instabilidade que a agita neste momento decorre da eleição recente de um bispo assumidamente gay e em coabitação com o seu parceiro, o que suscitou o protesto dos conservadores e o respectivo contra-ataque dos liberais.
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