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Sunday, December 3, 2006

Oh pá!...Vale tudo menos tirar olhinhos


“ Tenho medo de fazer amor com a minha nova namorada, pois a minha ex. namorada batia-me sempre que acabávamos de fazer amor, de forma que tenho receio que possa acontecer o memos com esta.”

Quando li isto na revista, devo por piiiiiiiiiiii ou posso fazer publicidade? …não é que ganhe alguma coisa com isso mas, Telenovelas na secção dedicada a Gays e Lésbicas, enquanto esperava pela “berbequim” da minha Dentista, lógico que me despertou logo atenção e as orelhinhas ficaram em pontas…As ORELHAS, claro.

Mas será possível que em pleno século 21, nós…mulheres moderníssimas e independentes ainda nos sujeitamos a agressões e ainda por cima de outras mulheres. Andamos nós durante anos a fugir do machismos e a querer demonstrar que somos tão capazes quanto eles de virmos a ser Primeiras-Ministras e que não somos meros objectos sexuais, para agora sujeitarmos a namoradas ciumentas e psicopatas.

Infelizmente, este facto acontece. Quando não são agressões físicas são psicológicas. E o que fazer, numa situação destas?...Fugir de casa…Partir para a ignorância e dar uns tabefes também...ou ligar SOS Mulher…pois minhas amigas se não conseguem resolver este assunto em bons modos, conversando então o melhor é agarrar na “Malinha de Cartão” e dar o fora enquanto a coisa não fica mais PRETA ainda.

1 comment:

Grace said...

E então cá temos a nossa CrisGracia a postar ao fin de semana! :) E que fim de semana!
Esta questão é pertinente por imensos motivos. de facto, é mais comum associar a violência no lar aos casais heterossexuais, mas pelos vistos ela é igualmente frequente nos lares homossexuais. Digo aparentemente porque felismente nunca vivi essa realidade, mas como já houve tantas coisas por que passei na minha vida que jamais julguei que me podessem suceder... o melhor mesmo será evitar relacionamentos com pessoas que evidenciam comportamentos agressivos, e se isso passa despercebido até acontecer, então partir para um total desapego à pessoa que agride e sair da relação. Quando existe violência deixa de se tratar de amor, e muito menos de amor romântico, trata-se apenas de sobrevivência.