Eu prefiro relativizar as coisas... é talvez vício do ofício. Mas se me colocar do lado de fora da 'comunidade', onde todos podem ser indiferentes à diferença, a 'linha' ou desaparece ou deixa de me abranger. E ser-me-à evidente um progresso, mesmo que relativo.
É importante consciencializar tod@s, em todas as coordenadas, da valia da pluridade social. Esta educação passa por convidar a 'comunidade' a libertar-se (requere-se inovações de todo o tipo para 'veículos' de extrapolação, cabe a nós acha-las) e não simplesmente por convidar os 'estranhos' a conter-se na 'nossa' experiência como forma de veicular-lhes verdades desconhecidas. São duas 'estratégias' válidas, mas devem complementar-se numa cumplicidade eficaz por fim.
Fundamentalismos autistas - de 'fora' ou de 'dentro' - reduzem a amplitude da visão, logo a capacidade de intervenção, logo a possibilidade de sucesso... E havendo sucesso há progresso. É por isto que advogo e pratico (a maior parta das vezes) a retórica da pacificação, educação e unificação na indiferenciação (porque valemos efectivamente todos o mesmo, em biologia e cidadania), que a da confrontação, opressão e distinção/diferenciação.
Triste é haver fundamentalismos, vistas curtas, olhos fechados, hipocrisias, toda uma variedade de desonestidades intelectuais auto-reconhecidas mas mesquinhamente não-admitidas e cobardemente 'alter-atribuídas'.
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Eu prefiro relativizar as coisas... é talvez vício do ofício. Mas se me colocar do lado de fora da 'comunidade', onde todos podem ser indiferentes à diferença, a 'linha' ou desaparece ou deixa de me abranger. E ser-me-à evidente um progresso, mesmo que relativo.
É importante consciencializar tod@s, em todas as coordenadas, da valia da pluridade social. Esta educação passa por convidar a 'comunidade' a libertar-se (requere-se inovações de todo o tipo para 'veículos' de extrapolação, cabe a nós acha-las) e não simplesmente por convidar os 'estranhos' a conter-se na 'nossa' experiência como forma de veicular-lhes verdades desconhecidas.
São duas 'estratégias' válidas, mas devem complementar-se numa cumplicidade eficaz por fim.
Fundamentalismos autistas - de 'fora' ou de 'dentro' - reduzem a amplitude da visão, logo a capacidade de intervenção, logo a possibilidade de sucesso... E havendo sucesso há progresso. É por isto que advogo e pratico (a maior parta das vezes) a retórica da pacificação, educação e unificação na indiferenciação (porque valemos efectivamente todos o mesmo, em biologia e cidadania), que a da confrontação, opressão e distinção/diferenciação.
Triste é haver fundamentalismos, vistas curtas, olhos fechados, hipocrisias, toda uma variedade de desonestidades intelectuais auto-reconhecidas mas mesquinhamente não-admitidas e cobardemente 'alter-atribuídas'.
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