Bastião judeu 'facilita' casamento gay
Dois homens emigrados no Canadá e ali casados, viram o governo de Israel – terra natal – reconhecer o seu casamento, esta semana. Isto foi só possivel depois das alterações legais efectuadas em Novembro passado no seguimento de uma decisão do supremo tribunal no sentido de serem reconhecidas por Jerusalem as uniões entre pessoas do mesmo sexo levadas a cabo em países onde são legais.
Apesar de ali os casamentos e divórcios serem um feudo só dos rabis, as leis já reconheciam para os casais do mesmo sexo muitos dos mesmos direitos dos de sexos diferentes. Com a recente decisão jurídica acrescem aos casais homossexuais os mesmo direitos fiscais e a hipótese de adoptarem crianças.
Ainda que se trate de uma notícia e uma evolução felicíssimas para Israel, isto significa, internamente, que o estado estará a vilipendiar um feudo religioso, ao arrogar-se o poder de decidir sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo, situação que é entendida pelos prelados do judaísmo como estando a desautoriza-los de um poder que lhes teria sido historica/religiosa/sobrenaturalmente instituido e só a eles pertencia. É em parte por esta razão (birra) que o judaísmo se opõe ao casamento gay.
Um dos noivos declarou: “Nós celebrámos a cerimónia civil na esperança de que eventualmente conseguissemos tornar legal o que sentimos ‘cá dentro’. Queríamos que o governo de Israel reconhecesse que nós somos um casal.”
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