Isto não está bem... nada bem
No Tennessee, E.U.A., uma rapariga de 15 anos acusou um homem de 42, Alexander Cross, de a ter molestado com práticas de sexo oral. Cross foi detido em janeiro de 2007 para aguardar julgamento, tendo sido, ao décimo dia, ‘flagrado’ no chuveiro com formas femininas. Passou a ser recluso na ala das mulheres.
A acusação veio a declarar em tribunal, que a rapariga se tinha apaixonado por Alexander antes de ‘descobrir que era uma mulher’. Perplexa, a rapariga colocou a justiça em perseguição de Cross, a mesma justiça que havia concedido a este, e bem, a mudança do nome de baptismo.
A defesa instruiu Cross a declarar-se culpado... enquanto mulher. Uma das acusações foi retirada, e a juíza Rebecca Stern suspendeu a sentença de 2 anos a que Cross podia ter-se sujeito. Apesar disso, obrigou-o a registar-se como ‘agressor sexual’, e disse-lhe que deveria mudar o nome da carta de condução para o que lhe fora dado em baptismo, de novo – isto foi-lhe solicitado nos seguintes termos: “de homem para mulher”.
A GRAVIDADE DESTA DISCRIMINAÇÃO É BÁRBARA.
Esta notícia, apesar de relatar os factos sem mentiras, conta tudo muito mal. Pior ainda no vídeo do link incluido. Alexander é sucessivamente referido como ‘ela’ na segunda parte das notícias, tendo os editores preferido avalizar os erros da juíza a avalizar a verdade da vítima, do verdadeiro ofendido, Alexander Cross.
Penso que também sobre este tema, a transexualidade, o caminho mais correcto é a educação, a difusão das muitas verdades que se escondem sob a intimidação institucionalizada de ameaças brutas, irracionais: educar os agentes da justiça para reformular as teorias e práticas jurídicas; educar os jovens sobre a pluralidade sexual que colora a humanidade, e dizer-lhes que não há problema se as suas também forem coloridas.
Ninguém aplica conhecimentos que não tem.
2 comments:
Bom post, e boa denúncia. Péssima história... :(
Sim...
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