Igreja Anglicana abre as portas do armário à Bíblia_1
O arcebispo de Cantuária – o sumo-sacerdote da Igreja Anglicana – revelou recentemente, numa aula de teologia em Toronto, que ao contrário do que se cria a Bíblia afinal não condena a homossexualidade.
O livro sagrado dos cristãos ter-se-á esclarecido a Rowan Williams como a ninguém antes. Ao que parece, uma passagem na Epístola de São Paulo aos Romanos não é dedicada a condenar a sodomia (homossexualidade, como entendida ancestralmente – cheia de motivações maléficas, incitamento demoníaco, e etc...) mas a avisar os cristãos para não se presumirem virtuosos quando assistirem aos pecados dos outros. Paulo terá dito: “Homens cometem actos indecentes com outros homens e receberam em si mesmos a devida pena pela sua perversão”. O acebispo interpreta a frase assim: “Em caso qualquer que condenes outra pessoa, estás a condenar-te a ti mesmo”.
O tema da homossexualidade está a ameaçar a integridade da igreja anglicana. Desde há poucos anos que esta fé assumiu não discriminar as pessoas homossexuais, além de permitir que sacerdotes homossexuais conduzam a eucaristia, assim como mulheres. Os sacerdotes de África contestam abruptamente esta filosofia, e já ameaçaram com a cisão da igreja.
Mas o poder maior está nos países anglófonos, onde a aceitação da homossexualidade progride rapidamente.
A campanha anti-homofóbica ‘Would Jesus Descriminate’ (“E Jesus, discriminaria?”) que foi divulgada há poucas semanas é uma verdadeira apologia religiosa da homossexualidade.
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