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Tuesday, November 28, 2006

Eyes on... BarCode

Eyes on... BarCode

Fica na Rua do Anjo, em Braga, o BarCode. É um bar gerido por raparigas, com uma frequência muito diversificada – lésbicas, gays, bissexuais e heterossexuais. Funcionam durante a semana e ao sábado.
O espaço ocupa o rés do chão de uma casa antiga, característica daquela zona da cidade, e não se nota ter havido uma recuperação cuidada. Por isso, o ambiente interior é tendencialmente artesanal. As paredes pintadas em tons eléctricos de azul-celeste e rosa-choque conseguem arrancar alguns reflexos mais vivazes da decoração, de certo modo inconsequente, e a iluminação é de meia penumbra, bastante agradável. A música ambiente varia entre a banda sonora da série The L Word e as melodias easy-listning de K&D e outros ‘loung-masters’ que há uns anitos ensinavam a malta a diluir as festas... por isso um bocadinho esquecida de novas sonoridades (seria interessante ouvir umas riot-girl vibrations, mas podia afastar alguma clientela!). Nalgumas noites um/a DJ leva outros temas sonoros para salgar um pouco o ambiente.

No geral, pareceu-me que o espírito deste bar bebe directamente da ideologia party encenada na já referida série The L Word – para a qual ajuda um pouco a produção fashion da bar-girl que habitualmente serve – mas fica a milhas de conseguir um sucesso reconhecível – porque a banda sonora não chega, faltam sobretudo as pessoas e ideologias. Mas a vontade está lá, apesar de toda a distância dos cenários Hollywoodescos, ou não fosse este um barzinho lgbt no interior norte de Portugal.

13 comments:

Isabel Freire said...

Grace, tu és uma 'correspondente' for-mi-dá-vel!
:)
IF (just in case de ser contagioso)

Grace said...

lololol... Estou corada! :)
Isto são as noites dedicadas ao trabalho! Mas não sou a Batwoman, I wished! :)

Anonymous said...

Minha cara, lamento esse fraco vocabulário (por sua vez critico) em relação a um bar, pela simples razão de o rotular como GAY. Se a senhora se incomoda com a presença d certos espaços n os frequenta e ponto final. É muito feio, e diria frustrante, da sua parte. Se tem algum recalcamento dentro de si, solte-se e eu levo-a a um bar gay a sério... vai ver que vai gostar... e quem sabe, não será a próxima a ter um gerido por lésbicas com o seu nome em letras cor de arco iris . com os melhores cumprimentos.
Sílvia

Grace said...

Sílvia, não assuma que me conhece. Obrigada pelo comentário, volte sempre.

Siona said...

Grace: eu diria que a tua caixa de comentários andava a ficar mal-frequentada... se conseguisse compreender o que está escrito num dos comentários acima.

Beijinhos!

Grace said...

:) lol... boa! Tnkx!*

Anonymous said...

oh minha querida n conheco nem faço questão de...
..pessoas assim...lamento-as!

fique muito bem. Adeus

Siona said...

Anónim@: pois, tomara conhecer uma pessoa tão assumida, livre, informada e descomplexada como a Grace. Não a conhecer é perda sua, acredite!

Anonymous said...

A minha orientação sexual não é para aqui chamada, devo, contudo, dizer que conheço o bar referido e senti-me bem lá. O espaço é ecléctico na sua frequência e assim é que deve ser. Seria importante que conseguíssemos dar todos bem uns com os outros e acabar com o apontar de dedos "-olha aquele é preto, aquele é gay, aquela é lésbica, aquele é..."

Anonymous said...

Pois… BarCode, na Rua do Anjo em Braga, “barzinho lgbt” ou gay friendly?…. Nem por isso. Dizem que sim, na verdade dos factos, não! De friendly tem pouco, ou mesmo nada, já que pela primeira vez na minha vida fui vítima de preconceito no que concerne à minha orientação sexual. Tudo porque dava um beijo à minha namorada. Pois sim, um beijo. Terno e discreto. Por tal, fomos convidadas pela dona a moderar as demonstrações de carinho, enquanto na mesa ao lado, um lindo casal hetero trocava beijos menos discretos e carícias de mãos dadas… De facto bem distante dos cenários hollywoodescos, não por ser no interior do país, mas sobretudo, pelo desrespeito.

Anonymous said...

Pois… BarCode, na Rua do Anjo em Braga, “barzinho lgbt” ou gay friendly?…. Nem por isso. Dizem que sim, na verdade dos factos, não! De friendly tem pouco, ou mesmo nada, já que pela primeira vez na minha vida fui vítima de preconceito no que concerne à minha orientação sexual. Tudo porque dava um beijo à minha namorada. Pois sim, um beijo. Terno e discreto. Por tal, fomos convidadas pela dona a moderar as demonstrações de carinho, enquanto na mesa ao lado, um lindo casal hetero trocava beijos menos discretos e carícias de mãos dadas… De facto bem distante dos cenários hollywoodescos, não por ser no interior do país, mas sobretudo, pelo desrespeito.

Anonymous said...

Boa noite.
Em primeiro lugar, devo dizer que gostei da discrição do bar. Conheço o bar em causa e devo dizer, que pessoalmente gosto do ambiente, é muito agradavel e único. a música é sempre ambiente, deforma a que possibilite conversar. O espaço em si é muito bem aproveitado e decorado. É muito agradavel.
Quanto a questão de ser um bar gay, ou friendly, não significa nada, por lei, qualquer pessoa, independentemente da raça, religião ou orientação sexual pode frequentar e se manifestar de forma moderada claro o seu ser, com isto quero dizer que se uma mulher quiser beijr outra pode e ninguém pode proibir, pode ser punido por lei (pessoalmente digo então: bem feito, não es ninguém para me proibir).
Sou d opinião que mais bares como este deverão ser abertos e bares onde de facto ninguém se importe com a pessoa na mesa ao lado, seja ela como for.

Anonymous said...

ja me disseram que e um bar fixe tenho que ir la quem escreve em anonimo estou de acordo xou hetero mas axo que sim devia a ver mais bares sao todos livres de serem como sao se tivesse que apoiar eu apoiava para que andassem sem criticas nao podem as pessoas serem racistas cada um e como è. descupem se tem erros mas detesto pessoas mal encaradas