Campos de batalha
Simbolismo:
As papoilas têm há muito sido usadas como simbolo tanto do sono como da morte: sono por causa do ópio delas extraído, e morte por causa da sua (mais comum) cor vermelha-sangue.
(...) As papoilas são usadas como emblemas sobre as lápides tumulares para simbolizar o sono eterno. Este aspecto fictíciamente usado em "O Feiticeiro de Oz" para criar perigosos campos mágicos de papoilas, porque provocavam um sono eterno àqueles que passássem através deles.
Um segundo significado para a representação e uso das papoilas nos mitos Greco-Romanos é o simbolismo da cor escarlate vivo como significando a promessa de ressurreição depois da morte.
Papoilas pelo Dia da Memória:
A papoila do Dia da Memória é uma celebração dos tempos da Primeira Guerra Mundial na Europa. A espécie que representa é a 'papoila-de-milho', que era um das poucas plantas que crescia nos campos de batalha. Floresce em solo revolvido, que era abundante nos campos de batalha devido aos intensos bombardeamentos. Durante as poucas semanas em que desabrochava, os campos de batalha eram coloridos de vermelho sanguíneo, não apenas por causa das flores que ali cresciam em grande número mas também realmente pelo sangue dos soldados mortos que jaziam feridos e abandonados. (...)
Poesia de Guerra:
As papoilas constituem uma característica proeminente em "Os Campos da Flandres", um dos poemas de guerra frequentemente mais citados da literatura inglesa, escrito por John McCrae, um médico canadiano que serviu noRoyal Canadian Army Medical Corps. Foi publicado pela primeira vez na revista Punch em Dezembro de 1915:
"Nos campos da Flandres as papoilas baloiçam
Entre cruzes, fila a fila
Que marcam o nosso lugar; e no céu
As cotovias, ainda corajosamente cantando, voam
Mal ouvidas entre as armas abaixo"
(excerto)
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